quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O MAMÍFERO VOADOR É ÚTIL E TAMBÉM NOCIVO






Priorizando á saúde
A melhor fonte de vida
Se um morcego faminto
Praticar uma mordida
Evite a hidrofobia
Seja noite ou seja dia
Vá curar sua ferida

Se o corte for pequeno
A gente nem se apavora
Usa um remédio caseiro
Que desinflama na hora
Sem saber que está guardado
Um vírus já preparado
Para ti mandar embora

No Rio Grande do Norte
No interior do estado
Em Frutuoso cidade
Um caso foi registrado
Se não me foge á ideia
Foi lá no sítio Candeia
Que um cidadão foi picado

Foi um vampiro raivoso
Que a sua mão atacou
O qual não deu importância
Na luta continuou
Os dias foram passando
E o caso se complicando
E muito grave ficou

Já era tarde demais
Quando o mesmo recorreu
Uma unidade hospitalar
Dignamente o atendeu
Fez o que deu pra fazer
Mas não pôde combater
 O cidadão pereceu

Segundo os habitantes
Lá daquela região
Existe um índice elevado
Desse mamífero sulgão
Depois da fatalidade
Faltou a tranquilidade
Naquela população

A notícia se espalhou
Por TV, rádios e jornais
A vigilância  ambiental
Veio conhecer os locais
Onde os morcegos se agrupam
E as vítima que eles chupam
Derramam sangue demais

Orientaram as pessoas
A forma de  prevenção
Combater sem exterminio
Seria uma solução
Pra  praga não se multiplicar
A flora não se prejudicar
Na sua reprodução

O morcego hospeda um vírus
Que pode prejudicar
Mas têm algumas virtudes
Que ao homem pode ajudar
Ora útil ora nocivo
É um elemento ativo
Na cadeia alimentar

A espécie é muito grande
De inúmeras qualidades
Das quais só existem três
Sanguessugas em quantidades
As outras os insetos comem
Outras as frutas consomem
Sanando as necessidades

Uma das características
Que o morcego apresenta
A mão transformada em asa
De cor escura ou cinzenta
Seu cantar perturbador
Seu cheiro exala um odor
Que a gente não aguenta

As raposas voadoras
Escolhem sua opção
A noite é pra trabalhar
Cumprindo sua missão
O dia é pra repousar
Se tranqüilas podem ficar
Lá na sua habitação

Hematófagos são vampiros
Que de sangue se alimentam
Usam seus dentes caninos
E as  presas violentam
Frui sangue em quantidade
Bebem menos da metade
Soltam as presas e se ausentam

Em todos os continentes
O morcego é encontrado
Nunca foi visto nos pólos
Quem estudou  está lembrado
Que este animal pequeno
Periga como veneno
Então vamos ter cuidado

A aglomeração maior
Está na zona rural
Outros vivem na cidade
Dependendo do local
O  povo tem que saber
Do bicho se defender
Para evitar o mal

Na casa que ele entrar
Evite pegar a mão
Use outras  estratégias
Pra expulsar o sulgão
Pois o qual pode morder
E a pessoa adoecer
Se não houver prevenção

Se a gente for estudar
Tem  muito para aprender
Com relação ao morcego
É   bom o povo saber
Que até a sua saliva
Contém substância ativa
Que evita alguém morrer

Por essa e outras razões
E várias utilidades
Vamos vacinar mamíferos
Por todas as localidades
Pois imunizados ficam
Homens não se prejudicam
Contraindo enfermidades

A união faz a força
Unidos vamos lutar
Conscientizando o povo
Pra não deixar relaxar
Quando alguém for ferido
Ou por animal mordido
Correr pra se vacinar

As vezes nós brasileiros
Somos  muitos relaxados
Deixando para depois
Ao invés de ter cuidados
Zelar mais pela  saúde
Se não usa o ataúde
Em tempos antecipados

Pra  acontecer um alerta
E todos ficarem atentos
Custou a vida de um homem
Possuidor de talentos
Toda família lamenta
A tristeza que enfrenta
Com dores e sofrimentos

Cada leitor desta obra
Faça uma reflexão
Se cuide e oriente
Ao próximo com atenção
Antes de adoecer
Para não acontecer
O que houve com Tião



      ESTE CASO ACONTECEU EM 2010.



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

DIA DO AVIADOR



DIA DO AVIADOR       

Em vinte três de outubro
Se sente recordação
De um dos fatos marcantes
De maior repercussão
Foi quando Santos Dumont
Testou sua invenção

O pai da aviação
Nasceu em Minas Gerais
Na cidade de Palmira
Cresceu ao lado dos pais
Indo estudar em Paris
Procurando inovar mais

Nos livros e nos jornais
Sua história se renova
O sonho deste menino
Na prática deu sua prova
Depois de realizado
Sentiu sua alma nova

O mundo inteiro prova
Que aconteceu em Paris
Mil nove cento e seis
O vôo dos quatorze biz
A vinte três de outubro
Deixando Dumont feliz

Parece que Jesus quis
Ajudar no seu talento
Escolheu a mesma data
Que se deu seu nascimento
Vinte  três anos depois
Aconteceu seu invento

Com aperfeiçoamento
Dos futuros aviões
Os homens foram perversos
Fiseram perseguições
Uzaram armas de guerras
Pra fazer destruições

Inúmeras perturbações
Sentiu aquele inventou
Por ser o contribuinte
Do transporte que voou 
E  depois  viu  o seu próximo
Usar  pra causar terror

Muito desgosto causou
Que entrou em depressão
Não fez nenhum tratamento
Só refletia a ação
Findou morrendo enforcado
O pai da aviação.














  


terça-feira, 22 de outubro de 2013

PRIMEIRA CARSA COMPRIDA



Muntas coisas do passado
Eu nunca pude esquecê
Purisso achei adequado
Esta istora iscrevê
Sobre uma peça de rôpa
Qui  tanto eu quiria tê
               
No tempo que era nova
Muiè será num usava
Andar de carça comprida
Pruque os pais num deixava
E quem vistia o povo
Dizia qui num prestava
                
Eu tinha  munta vontade
De vistir carsa cumprida
Mas num pudia dizer
Pra num ser repreendida
Até sonhar eu sonhei
Em uma carsa vistida
                
Se puracaso as muiés
Inventasse de usá
Era pru baxo da saia
Cono ia trabaià
No roçado e no açude
Cono roupa ia lavá
             
Eu  me sintia filiz
Tano no  roçado sò
Rebolava a saia fora
Na carsa arroxava o nò
Eficava me olhano
Da cintura ao mocotó
                
Dispôs qui eu me casei
Meu marido liberou
Um metro e mei  de ticido
Cum munto gosto comprou
E disse faça uma  carsa
Qui  você  nunca usou
                
Cumeu sabia fazê
Cortei logo e custurei
Fiz  o mudelo da moda
Qui na vizinhaça achei
Era lisa sem ter borso
E a boca de paimo e mei

                    
O ticido era amarelo
Da cor de jimun maduro
Era um linho munto mole
Briava até no iscuro
Coneu visti istranhei
E saí andano duro
              
Aquela peça  amarela
As muiès arrebatou
Fizero toda  de carsa
E nem uma se tocou
De um dia se reuni
Vistida da merma cor
              
A minha tava gurdada
Uma viagem isperano
Pra  puder inaigurà
Queu num tava aguentano
A demora de vistir
E ao povo sair mostrano

Pra saciar esse gosto
Convidei cum aligria
Duas prima excelentes
Tudo chamada Maria
Elas cum gosto aceitaro
O cumvite que eu fazia
                 
Era pra ir de apé
Comprar ticido na feira
Da cidade Antonio Mrartins
Subindo alto e ladeira
Com três léguas de distãnça
Dêxava munta canseira
                   
Foi pura  coincidença
Pruque ninguém combinou
Visti  de iguá pra iguá
Ninguém num imaginou
E lá vai nós na istrada
Cum as carças da mesma cor
                    
Tombem do mermo mudelo
Nós três já ia cansada
Sol quente agonizante
Cada qual munto suada
Cuno entremo na rua
Aja o povo dá rizada
               
O povo se divirtiu
Pruque chamava atenção
Nós três num se separava
Nem se houvesse precisão
Fizemus compras e saimus
Todas oiando pru chão
               
Divido sim cabulá
Cum que o povo dizia
Vortemu um ora da tarde
Cumê ninguém nun quiria
As cinco ora cheguemo
Lá na minha moradia
                 
Foi um impacto tão forte
Qui coneu ia usá
Aminha carça amarela
Primeiro ia ispiculá
Se  Maria mais Maria
Ia praquele lugá
              







                                             

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

RECORDAÇÃO DA FESTA DA PADROEIRA DE FRUTUOSO GOMES 2013



Houve abertura da festa
Num dia de quinta-feira
Com missa solene e viva
Foi hasteada a bandeira
Mostrando a face estampada
Da nossa mãe padroeira

Foram dez dias de festa
Em prol da religião
Todo católico empenhou-se
Dando colaboração
De uma forma ou de outra
Fez seu gesto de ação

A igreja toda noite
Ficava superlotada
O povo sentindo sêde
Da palavra proclamada
Voltava pra sua casa
Com a alma aliviada

Adoração ao santíssimo
Limpava o coração
De todas as impurezas
Que tivesse no cristão
Pois terminava trocando
O ódio pelo perdão

Graças louvores  e preces
O povo unido fazia
Oração pedindo paz
Todo mundo repetia
Os fiéis são confiantes
Na intercessão de Maria

Depois de todos rezarem
Saiam pra passear
Tinha muitas opções
Para se observar
Quem possuía dinheiro
Cuidava logo em gastar

Quando a  festa terminou
Deixou saudade na gente
A rua ficou vazia
Não se vê nenhum vivente
Só resta agora esperar
Outra festa novamente

Agora volta ao normal
Com a missa domingueira
As reuniões em grupos
Estudos na quinta-feira
E só a recordação
Da festa da padroeira