quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O LAR É UMA FAMÍLIA



O lar não é uma casa
É como a família é
Unida dialogando
Construindo sua fé
Sem esquecer a família
Que viveu em Nazaré

Num lar bem edificado
O lema é dialogar
Sendo de comum acordo
Para a discórdia evitar
Planejam conjuntamente
As obrigações do lar

A noite sempre agradecem
Pelo dia que viveram
Das atividades feitas
Das coisas que aconteceram
Pedem perdão pelas faltas
Que no dia cometeram

O casal se entende bem
Quando sabe respeitar
Os limites do seu cônjuge
Sem nunca prejudicar
Sua personalidade
E também seu bem estar  

Com a chegada de um filho
Seja menino ou menina
Provoca muitas mudanças
Deus é mestre que ensina
Aos pais se adaptarem
A uma nova rotina

Aquelas noites dormidas
Ficam na recordação
São poucas horas de sono
Com choro e amamentação
Troca de fraudas e chupeta
A maior ocupação

Fica tudo diferente
Na vida de um casal
Precisa adaptações
O cuidado é integral
A sobrecarga e cobrança
Neste período é normal

O diálogo é fortaleza
Pra manter a união
Mesmo o filho precisando
De um fardo de atenção
Não pode perder o clima
Duma boa relação 

Da luta nasce o cansaço
Mas compensa a alegria
De ver seu fruto viver
O amor do dia a dia
Alimentando nos dois
A coragem e a energia

Os pais são fortes colunas
Pra família sustentar
Pondo confiança em Deus
E a união confirmar
Pra seguir o rumo certo
Do seguimento do lar

O diálogo é obra prima
Pra ambos sentir-se bem
Compartilhando o que sente
Desabafando também
São formas de ajustar
As dúvidas que o casal tem

Os desafios os problemas
Aparecem com certeza
Pra procurar resolver
O diálogo é a defesa
Um casamento saudável
É uma grande riqueza

Pai e mãe tenha humildade
De praticar o perdão
De reconhecer o erro
Saber dizer sim e não
Apresentar bons exemplos
A melhor educação

Se não houver o perdão
Toda família adoece
Uma arena de conflitos
De quando em vez aparece
Sem perdão nunca há paz
E o amor desaparece

A mágoa no coração
É um autodestrutivo
Veneno intoxicado
Que mantém um ser cativo
Armazenando rancores
Matando quem está vivo

A família deve ser
O palco de perdoar
De unir os desunidos
Ensinando sem cessar
O caminho da verdade
E o prazer de amar 

Uma vida conjugal
Vivida com segurança
É um conforto no lar
Alegria e confiança
É o maior aconchego
Na vida de uma criança

Família vivendo assim
Está quase em extinção
Entre cem se encontra uma
Assumindo a posição
De enfrentar desafios
Pra vencer a união. 

Autora; Helena Bezerra.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

IV VAQUEJADA DO SITIO CATOLÉ





Neste doze de setembro                                                                
O suor corre na testa
O Catolé se organiza
Pra promover esta festa
É a quarta vaquejada
Que a comunidade atesta

Vamos fazer desta festa
Um palco de animação
Vaqueiros e boiadeiros
Lutem com disposição
Pra fazer deste lugar
O coração do sertão

Já se tornou tradição
Nas terras de Zé de Doca
Quando é no mês de setembro
Zé se organiza e coloca
Tudo pra servir ao povo
Da água até a pipoca

Muito cedo ele convoca
Gente pra participar
Desta grande vaquejada
Uma festa popular
Reativando a cultura
Do povo deste lugar

 O seu foco é animar
E manter esta cultura
De gado, cavalo e gente
Vai fazendo esta mistura
É a festa mais descente
Que o sertanejo procura

No fim da festa se apura
O que foi realizado
Do trabalho de vaqueiro
Ao tratamento do gado
Forró corrida e aboio
E o primeiro colocado

Tudo é bem organizado
Pela família de Zé
Trabalha antecipada
Em Jesus botando fé
Pra fazer a vaquejada
Deste sitio Catolé

Muito sedo está de pé
A equipe que organiza
Verifica os animais
Até no local que pisa
Do jequi ao fim da pista
Todo trajeto revisa

 Sem gibão e de camisa
O vaqueiro hoje se veste
Mas seu talento guardado
Na corrida faz o teste
Por que é o sertanejo
Mais disposto do nordeste

É bom que se manifeste
Depois da sua inscrição
Visite a nossa barraca
Coma e tome um bom pifão
Pra poder derrubar boi
Puxando o rabo com a mão

Em corrida de Mourão
Tem bebedeira e forró
Pra fortalecer vaqueiro
Tem caldo de mocotó
E dançarino suado
Do pé até o gogó

Quando a mão aperta o nó
Só se escuta a quebradeira
Do boi caído no chão
Chega levanta a poeira
E as quatro patas mostrando
O vencedor da carreira

 Saudamos a padroeira
Conceição Aparecida
Protetora dos vaqueiros
E defensora da vida
Te pedimos urgentemente
Que proteja esta gente
Desta terra tão querida

Escreveu: Helena Bezerra

Frutuoso Gomes. 07/09/15