terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O SENTIDO CRISTÃO DO NATAL




O período natalino
 Pelo cristão é vivido
O mistério de Jesus
Não pode ser entendido
O verbo se tornar carne
Como criança nascido.

O povo é confundido
Com a festa do natal
Dar muita prioridade
Reunir o pessoal
Enfeitar o ambiente
Esquecer o principal.

O comércio é um postal
Se renova a alegria
Papai Noel de vermelho
E barba branca macia
Se destaca na vitrine
Toda criança aprecia.

Não importa a carestia
Compram tudo no cartão
Não falta peru na ceia
Porque já é tradição
Panetone no café
Da primeira refeição

Só falta a oração
Pro povo civilizado
Compreender que Jesus
Sempre está ao nosso lado
Pra nascer no coração
Que estiver preparado

Precisa muito cuidado
No agir e no falar
Fazer uso do perdão
É maneira de limpar
Parte do seu coração
Para Jesus habitar

É bom ler e explicar
A viagem de Maria
Quando ia pra Belém
Com José em companhia
E lhes negaram hospedagem
Dizendo que não podia

Em uma estribaria
Encontraram aposento
Os animais e José
Viram o acontecimento
A alegria invadiu
De Jesus o nascimento

Pede-se entendimento
Para o natal entender
O seu sentido cristão
A vida favorecer
O supérfluo descartar
E o concreto valer

HELENA BEZERRA..











quinta-feira, 29 de novembro de 2018

     


                                      HINO A CRISTO REI.



Viva! Viva! Cristo Rei
No seio da humanidade
Logradouro vibra e canta
Na sua festividade
 (REFRÃO)

Um padroeiro escolhido
Pelo povo do lugar
Todos no objetivo
De Cristo Rei adorar

No ano dois mil e quatro
A capela foi erguida
A imagem de Cristo Rei
Pelo padre foi benzida

Cristo Rei do universo
Fonte transbordando amor
O atingido por ele
Degusta melhor sabor

Seu reino está entre nós
Em cada um sacramento
E na palavra divina
Que serve como alimento

Assim nos tornemos sal
Para transmitir sabor
E luz para propagar
Cristo Rei nosso Nosso Senhor.

Helena Bezerra.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O PROFESSOR


O professor è a base
Que sustenta uma nação
É a fonte que fornece 
Saber e educação
No labirinto da vida
Aponta uma direção


O professor multiplica
Educação e saber
A soma do resultado
È franco pra fornecer
Quem quiser ser ganhador
Vá pra fila receber

Toda profissão merece
Uma injeção de amor
Aplicada com carinho
Pra não matar o valor
Que se encontra injetado
Na alma do professor

O médico,o advogado
O juiz,o promotor
O bacharel em direito
Engenheiro e contador
Ai deles se não houvesse
O exímio professor

Não menospreze aquele
Que contribui pra nação
Crescer com sabedoria
Ciência e educação
Quem formação recebeu
Do professor esqueceu
Até de apertar a mão.
Autora: Helena Bezerra.

sábado, 15 de setembro de 2018

SAIBA VOTAR

Não vá votar em corrupto
Não vote pelo dinheiro
Não vote por egoísmo
Não vote no trapaceiro
Não vote em troca de pão
Não vá votar em ladrão
Não vote no caloteiro.

Não vote pelo favor
Não vote pela beleza
Não vote por propaganda
Não vote por esperteza
Não vote encabrestado
Não vá votar enganado
Não vote por safadeza.

Não vote por tradição
Não vote no viciado
Não vote no corrompido
Não vote no depravado
Não vote por ser parente
Não vá votar em valente
Não vote no amostrado.

Não vote pelo partido
Não vote por amizade
Não vote num demagogo
Não manche a dignidade
Não vá anular o voto
Não vote por vê a foto
Não vote por falsidade.

Só vote se pesquisar
Só vote desobrigado
Só vote com consciência
Só vote bem preparado
Só vote para mudar
Só vote pra melhorar
O que.tá desmantelado.

Autora;HELENA BEZERRA.





sábado, 1 de setembro de 2018

SÓ VOCÊ PODE MUDAR



O Brasil está  na hora
De haver uma mudança
O muito nas mãos de poucos
E poucos na esperança
De melhora acontecer
É só saber escolher
Pessoas de confiança

Quem já administrou
Construiu a sua história
O eleitor consciente
Trás guardado na memória
Não vai eleger de novo
Um enganador do povo
Ao longo da trajetória

Se os políticos mudassem
A forma de trabalhar
Olhassem para nação
A ponto de melhorar
Saúde e educação
Os pobres tivessem pão
E casa para morar

Cada gestor respeitasse
As verbas adquiridas
Para cada seguimento
Fossem bem distribuídas
Os impostos arrecadados
Fossem todos empregados
Para melhoras de vidas

Vamos deixar de votar
Em quem tira da nação
Os direitos garantidos
Pela Constituição
Melhor escolher um novo
Que dê voz e vez o povo
Saúde e educação.

Autoria de Helena Bezerra.




segunda-feira, 30 de julho de 2018

AUDICLÉSIO ALVES MAIA UM SONHO SE REVELANDO.

.

Audiclésio Alves Maia
Um menino sonhador
Traquino e inteligente
Enérgico a todo vapor
Seu foco era ajudar
Fazia era atrapalhar
Ai pai trabalhador


Quando criança vivia
Lá no sítio Mamoeiro
Nasceu de família pobre
Onde ele é o terceiro
Os pais Maurina e Careca
Era levado da breca
Atentava o dia inteiro


Como não parava quieto
Tudo queria fazer
A sua mãe professora
Foi quem lhe ensinou ler
Sua mente não parava
Caia e se levantava
Apanhava pra valer





Com o pai ia pra roça
Cheio de disposição
Atrapalhava o serviço
Careca dava um tapão
O desgosto lhe invadia
E sua mãe prometia
Mudar a situação


Quando faltou o ensino
Naquela zona rural
Crianças iam a pé
Até chegar ao local
Aonde o estudo havia
Desistia a maioria
As vezes por passar mal


A cidade Frutuoso
Naquele tempo não tinha
Recursos pra transportar
Todo aluno a pé vinha
Também não tinha merenda
E nem comprava na venda
Ou situação mesquinha

Maurina tirou os filhos
Daquela situação
Falou com familiares
Efetuou divisão
Trouxe quatro pra cidade
Melhorou a qualidade
E a preocupação


Multiplicou os trabalhos
Para economizar
O pouco que lhes sobrava
Foi juntando até comprar
Uma casinha na rua
Pra vê a família sua
Seguindo pra estudar


Depois da casa comprada
Ela juntou os meninos
Tony,Gleibson e Aldiclésio
Uns gordos outros franzinos
Aldimeire organizava
Em todos ela mandava
Dos grandes aos pequeninos


Aldiclésio como sempre
Tinha fome de lutar
Alguém precisando dele
A demora era chamar
Todo mandado fazia
Se dinheiro recebia
Corria para gastar


Gastava só bagana
Guardava para levar
Na hora do intervalo
O seu prazer era dar
A cada um seu colega
E na hora da entrega
Ficava sem merendar


Desde sua meninice
Que guarda esta vocação
De servir sem recompensas
A qualquer um cidadão
É dádiva do criador
Lutar aplicando amor
No ato da precisão


Foi a área da saúde
Que Adiclésio escolheu
Para aplicar com garra
O que Jesus Cristo deu
A vocação do servir
E nunca vai desistir
De nenhum cliente seu


Muito novo ele ingressou
Num hospital trabalhando
Tratava bem os doentes
A cada um conquistando
Com muito zelo e carinho
Criança, adulto e velhinho
Do seu jeito ia curando


No concurso do estado
O negro foi aprovado
Muito tempo de espera
Porém quando foi chamado
Deixou a terra natal
Num hospital regional
Foi seu contrato assinado


Na cidade Mossoró
Fixou sua residência
Assumiu o seu trabalho
Mostrando eficiência
Cresceu expectativa
Integrantes da ativa
Viu a sua competência


Conquistou a amizade
Com todos os operários
Da linhagem alta e baixa
Só reclama dos salários
Além de pouco atrasado
É um descaso danado
Com todos os funcionários


Aldiclésio não suporta
O descaso da saúde
Pacientes em corredores
Gritando Deus me ajude
O pior é vê morrendo
E a família trazendo
Pra casa num ataúde


Foi por estas circunstancias
Outras que não vou citar
Aldiclésio Alves Maia
Resolveu arregaçar
Mangas e partiu pra luta
Próprio de sua conduta
O erro ir reclamar


Foi líder de sindicato
Com muita aceitação
Movimentava equipes
Chamava a população
Cada motivo esplicava
E todo mundo ficava
A par da situação


Assim ganhou confiança
Pelos atos que fazia
Mostrava a realidade
Que a saúde sofria
Robson Farias enfrentou
Tenha dó governador
Ele fez que nem ouvia


Formou caravanas e foi
Lá em Natal acampar
Foi na governadoria
Onde pôde observar
Um tratamento opressor
Assassinando o valor
De quem busca melhorar


Isto serviu de reforço
Pra Aldiclésio em tender
Que a luta vai além
Só não pode esmorecer
O forte e o otimista
Só obtém a conquista
Depois de muito sofrer.


Chegaram á conclusão
Na equipe sindical
Só temos uma saída
Pra combater este mal
É se o Maia aceitar
Uma vaga disputar
Na bancada federal


Foi favorável a resposta
Tá na constituição
É um direito assistido
A qualquer um cidadão
Conto com vocês na luta
Pra enfrentar a disputa
Naquela federação


Vou fazer minha campanha
Na base da doação
Cada um me dê seu voto
Não quero dinheiro não
Garanto que vou ganhar
Se você em mim votar
No dia da eleição.

Autora:Helena Bezerra.


sexta-feira, 13 de julho de 2018

MARIA PIA MASTENA SUA VIDA EM SANTIDADE.




Maria Pia Mastena
Em Bovolone nasceu
Cidade italiana
O primeiro berço seu
Sendo filha primogênita
Que o casal concebeu

Júlio e Maria Antônia
Os pais de Maria Pia
Batizada por Tereza
O sobre nome Maria
Ela teve seis irmãos
Para sua companhia

Uma família cristã
Portadora da verdade
Revestida de coragem
Combateu dificuldade
Abastecida de amor
E solidariedade 

Tereza cresceu ali
Vendo o que acontecia
Aprendeu as orações
E rezava todo dia
Só dormia se rezasse
O rosário de Maria

Lá no quarto de Tereza
A imagem foi colocada
Da face de Jesus Cristo
Todo dia contemplada
Onde fazia orações
De postura ajoelhada

A sua mãe professora
Priorizava o saber
Apenas com cinco anos
Tereza aprendeu ler
Por ser muito inteligente
Deu inicio a escrever

Colégio religioso
Aonde ela estudava
Dirigido por irmãs
Um padre acompanhava
Na turma da catequese
Tereza se destacava

A turma era levada
Como uma devoção
Para rezar no santíssimo
E receber a missão
De participar da missa
Contritos de coração

Isso fez com que Tereza
Recebesse antecipada
A primeira eucaristia
Por quem era apaixonada
E o sacramento da crisma
Deixou-a mais preparada

Um ponto forte na vida
De Tereza aconteceu 
Fixou o olhar na cruz
De repente apareceu
A face de Jesus Cristo
Focando no olho seu

O básico dos seus estudos
Muito nova terminou
Fez escolha dum convento
Cinco anos demorou
Pra ser aceito o pedido
Ela com gosto esperou

Irmãs da misericórdia
Assumiu deu assistência
A todo pobre doente
Cuidava com paciência
E os soldados feridos
Socorria em emergência

Profissão religiosa
Ela alegre recebeu
Viver sempre na pobreza
Esse foi um voto seu
Era irmã Passitéia
O nome que recebeu

Assumiu outras funções
Catequista e professora
Além de prestar serviços
A classe mais sofredora
Todo doente a chamava
Passitéia protetora

Naquela primeira guerra
Chamada de mundial
Passitéia não parava
De cuidar do pessoal
Refugiados com fome
Naquela guerra brutal

Sacrificar-se servindo
Ao próximo na precisão
Inúmeras dificuldades
Passou por cada irmão
Na guerra e na pós guerra
Sangue escorria no chão

Fiel a Nossa Senhora
E a face de Jesus
Contemplava todo dia
No pé duma grande cruz
Para os irmãos sofredores
Pedia a Deus uma luz

Entrando noutro mosteiro
Outro hábito recebia
Sofreu muitas circunstâncias
De quem não lhe conhecia
Deixou de ser Passitéia
Para ser Maria Pia

A congregação crescia
Por Jesus abençoada
Maria Pia Mastena
A fez ser multiplicada
Em várias partes do mundo
A semente foi plantada

Maria Pia Mastena
Depois de uma oração
Concluiu sua existência
Seu corpo tombou no chão
A porta da eternidade
Abriu-se pra salvação

Sua morte foi em Roma
Depois do corpo velado
Levaram pra Sanfior
Aonde foi sepultado
Seu túmulo no cemitério
É muito bem visitado

A semente que plantou
Fez a frutificação
Da face de Jesus cristo
Impressa no coração
Resplandecendo no rosto
De quem busca salvação

Nasceu a congregação
E foi se ramificando
Compostas pelas irmãs
As regiões importando
Até o nosso Nordeste
Foi se beneficiando.

RN e  Ceará
As irmãs ramificaram
De lá até no Pará
Outra casa elas fundaram
E aos irmãos sofridos
Os seus serviços prestaram

Quando fez cinquenta quatro
Anos que Pia morreu
Reconheceram milagres
Que de fato aconteceu
E foi beatificada
Por tudo que mereceu

O milagre da bacia
Preenchida de cimento
Com doze metros de altura
Houve um deslizamento
Caiu em cima da freira
Que passava no momento

A jovem desfalecida
Levaram pra socorrer
Maria Pia Mastena
Ficou até sem comer
Rezando contrita a Deus
Pra ela sobreviver.

Depois de tanto sofrer
Parou o seu coração
Não dava sinal de vida
Pia segurou a mão
Ela foi abrindo os olhos
Voltou a respiração

Após dezenove anos
Que Mastena faleceu
Numa clinica em Roma
Um fato aconteceu
Uma criança sem vida
Naquela clinica nasceu

Uma irmã que fazia
Parte da congregação
Disse me dê á criança
Saiu fazendo oração
Pedindo a Pia Mastena
Que desce a restauração
  
Massageou-a com fé
Boca a boca respirou
De súbito viu se mexer
E bem baixinho chorou
Ali foi outro milagre
Que Mastena operou.

Seu Carisma sua história
O Papa reconheceu
A vinte sete de junho
Decretou o dia seu
É considerada santa
Quem vida santa viveu.

Autora: Helena Bezerra De Araújo.



terça-feira, 10 de julho de 2018

O CASAL: JORGE E LUISA NO ENLEVO DA TRAIÇÃO.
Autora: Helena Bezerra De Araújo  .

Inspirada numa obra
Eça Queiróz o autor
Primo Basílio é o nome
Dado pelo escritor
E Portugal o país
Onde a cena se passou

O foco deste cordel
É uma orientação
Voltada para casais
Livrar-se da tentação
Que o inimigo usa
Para aplicar a traição

O casal Jorge e Luísa
Uniram-se em casamento
Uma união perfeita
Cumprindo o sacramento
Sem saber que caminhavam
Pra sede do sofrimento

Jorge profissional
Foi chamado a trabalhar
Em outro país distante
Ausentou-se do seu lar
Deixou Luísa sozinha
Sua vida a lamentar

Para ajudar nos trabalhos
No decorrer da semana
Ela tinha uma escrava
Com nome de Juliana
Seu farol incendiava
Qualquer criatura humana

O tempo foi se passando
Nenhuma notícia vinha
Por parte do seu marido
Luísa ia e vinha
Passeando no pomar
Vendo as flores que tinha

De súbito encontrou-se
Com Basílio primo seu
Um encontro formidável
Ali mesmo aconteceu
Foi um abraço tão forte
Que seu coração doeu

Ainda na sua infância
Tinha sido admirada
Por aquele seu parente
Até carta foi trocada
Mas sem haver incentivos
A paixão ficou parada

Como estava adormecida
Nessa hora despertou
Os corações se agitaram
A respiração parou
Os olhos disseram tudo
E boca silenciou

Juliana que estava
A cena presenciando
Aguçou a sua mente
Ficou logo planejando
E a vida de Luísa
Começou investigando

Mexendo nos seus guardados
Uma carta encontrou
Assinada por Basílio
Comprovando seu amor
Que sentia por Luísa
No coração sofredor

Foi ali que Juliana
Sentiu profunda firmeza
Dizia nos seus botões
Ou tamanha safadeza
Agora vou cobrar dela
Com toda minha dureza

Chamou Luísa dizendo
Levante venha lutar
Desça de sua patente
Faça tudo que eu mandar
Ai de ti se disser não
Pois a cobra vai fumar

Luísa disse tá louca?
Ela um soco lhe deu
Mostrou a prova dizendo
Pois em você mando eu
Passe a ser minha escrava
Com o que lhes pertenceu.

Assim ficou muito tempo
Luiza sendo a escrava
A patroa juliana
Todo castigo lhe dava
A infeliz da Luiza
Pela culpa suportava

Até que chegou o dia
Que seu marido voltou
Quando viu sua esposa
De susto se espantou
Ela sem felicidades
O esposo nem ligou

O sentimento de culpas
E a raiva de juliana
O medo da descoberta
Da sua ação leviana
Fazia a transformação
Daquela mulher mundana

O marido indignou-se
Naquela situação
Luiza se aperreava
A busca de solução
Pra bomba não estourar
Sofria humilhação

Pediu dinheiro a Basilio
Para outra voz calar
Ele fugiu pois não tinha
Grana pra lhe ajudar
Ao amigo do marido
Resolveu tudo contar

Bastião era o amigo
Que partiu pra ajudar
Chamou um policial
Para o plano executar
Pegar juliana a força
E aquela carta tomar

A estupidez foi tão grande
E o susto que cometeu
Pois uma taquicardia que
De súbito aconteceu
E juliana na hora
Tombou no chão e morreu

Foi um alívio tão grande
Que Luisa melhorou
Com pouco tempo o carteiro
Na sua porta parou
De Basílio pra Luisa
Uma carta entregou

Jorge foi quem recebeu
Abriu e fez a leitura
Para dar explicação
A sua esposa procura
Ela não resiste e cai
E para na sepultura

O que se faz escondido
Logo mais é revelado
A palavra de deus diz
O escondido é mostrado
A vida tem dois caminhos
Um certo e outro errado.

HELENA BEZERRA DE ARAÚJO.

sábado, 19 de maio de 2018

Mote;TODA MÃE CARREGA A PAZ DA PUREZA DE MARIA

A mulher foi planejada
Pelo pai da criação
Pra ser mãe foi preparada
Com alma e coração
Os dois tem uma função
Que mãe precisa demais
O amor que satisfaz
A luta do dia a dia
Toda mãe carrega a paz
Da pureza de Maria.

Mãe sabe ler a cartilha
Para seu filho educar
Quando não quer escutar
Penetra por outra trilha
Seja filho ou seja filha
São trabalhosos demais
Pode ser moça ou rapaz
Dão trabalho todo dia
Toda mãe carrega a paz
Da pureza de Maria.

A mãe sabe dividir
Melhor que a matemática
Pra amar tem uma prática
Faz questão de evoluir
Nunca pode desistir
Do engatinhar atrás
Toda comida que faz
Esquenta depois esfria
Toda mãe carrega a paz
Da pureza de Maria

Mãe no seu interior
Conduz todo sentimento
A bagagem do sofrimento
Alterna no seu amor
Tem filho que dá valor
Outros maltratam demais
Mesmo explorada faz
Tudo com muita alegria
Toda mãe carrega a paz
Da pureza de Maria

Tem filho que faz questão
De viver da mãe auzente
O coração dela sente
Efeito de explosão
Passa  a noite em oração
Por notícia não ter mais
Até promessa ela faz
Pra lhe abraçar um dia
Toda mãe carrega a paz
Da pureza de Maria

Mãe carrega sentimento
Chega o coração balança
Nunca perde a esperança
Nem foge do sofrimento
Trabalha que só jumento
Anda pra frente pra traz
E do melhor corre atrás
Na luta do dia a dia
Toda mãe carrega a paz
Da pureza de Maria.

Autora;Helena Bezerra.





DICAS DE ENTREVISTAS PARA EMPREGOS.


Quando for entrevistado
Evite de perguntar
Ouça mais e fale menos
Fixe bem o seu olhar
Para o entrevistador
No seu ego confiar

Não gesticule demais
Pois isso lhe prejudica
Afeta o intrevistador
Até irritado fica
Com o mexido nos dedos
Que encolhe e estica

Não pergunte pela grana
Que vai ter como salário
Se disponha a atender
Qualquer que seja o horário
Pois se tiver preferência
Deixa de ser operário

Só busque informação
Sobre o papel da empreza
Seja bem objetivo
Indagando com clareza
Se falhar nesta questão
Não aparece defesa

Se vista com roupa simples
No dia da entrevista
Demonstre seu interesse
Para obter conquista
Se seguir esta noção
Aguarde o nome na lista.

Autora;Helena Bezerra.


                                                             

quinta-feira, 26 de abril de 2018

O SERTÃO RESSUSCITADO

Sertão depois que choveu
A floresta reviveu
O verde reacendeu
Babugem brotou do chão
Carão voltou a cantar
E sertanejo a plantar
E Bem ti vi anunciar
A fartura do sertão

Sapos renovam coral
O som da voz é igual
Foi num foi é recital
Da sua orquestração
Lá na beira da lagôa
O povo que houve enjôa
Cada qual canta  e côa

Quando chove no sertão
Açude morto enterrado
Num lugar abandonado
Encheu e tem derramado
Água com disposição
Arrebentou a sangria
Lá tem festa todo dia
É a maior alegria
Pra quem vive no sertão

Fica o povo agradecido
Vendo seu sertão chovido
O campo bem revestido
É muito linda a visão
Rio de barreira a barreira
O ronco da cachoeira
Água que cai da biqueira
Cava buraco no chão

Era seco esturricado
O povo desesperado
Já tinha se preparado
Pra sair deste sertão
De repente aconteceu
Que dia e noite choveu
Quem estava seco encheu
Foi uma ressurreição.

Helena Bezerra.

sexta-feira, 30 de março de 2018



 AS DORES DE MARIA


A primeira dor sentida
No coração de Maria
Foi quando levou ao templo
Seu filho com alegria
E o velho Semeão
Rezou sua profecia

Este menino vai ser
Sinal de contradição
Em Israel vai haver
Queda e elevação
E a espada de dor
Da mãe fere o coração

A segunda dor foi quando
O anjo disse a josé
Pegue o menino e Maria
Fujam caminhando a pé
Pois Herodes quer matar
A Jesus de Nazaré

Na terceira dor Maria
Ficou bem agoniada
Depois da festa da páscoa
Quando vinha na estrada
Sentiu falta de Jesus
Voltando desesperada

A quarta dor foi marcante
No meio da multidão
No caminho do calvário
Quando apareceu Simão
Foi forçado a carregar
A cruz pra consumação

A quinta dor foi cruel
Vendo a crucifixão
As Marias reunidas
Cada chaga um facão
Com a ponta enferrujada
Furando seu coração

A sexta dor foi a prova
Que Maria tinha fé
Recebendo o filho morto
Das mãos daquele José
Todo lavado de sangue
Da cabeça até o pé.

A sétima dor o adeus
Vendo seu sepultamento
Do filho que acompanhou
Num trajeto violento
Guardou no cofre da alma
Todo aquele sofrimento

HELENA BEZERRA.





segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ABRAÇOS





Abraço tem o teor
Que o corpo fortifica
Seu poder é de curar
Aonde aperta fica
Uma sensação tão forte
Que a alma tonifica

O abraço cura ódio
Cansaço ressentimento
Revigora a autoestima
Mantém o comportamento
Joga pra fora tristeza
Corpo sã é cem por cento

A alma se surpreende
Com a recomposição
E o fortalecimento
Mandado do coração
Sendo abraço apertado
Tem dose de gratidão

Abraço silencioso
E abraço conversado
Tem o que mata saudades
Quando é bem apertado
Tem o de amor fraterno
E amor de namorado

Médico precisa saber
Da cura pelos abraços
Suspender os comprimidos
E preencher os espaços
Encontrando com os outros
E apertar como laços

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018






              
                  SERVIR PARA SER SERVIDO.


A vida é dependente
Do outro pra ajudar
Na hora do nascimento
Tem equipe pra lutar
Prestando todo serviço
Em tudo que precisar

Até o nome da gente
Foi outro quem escolheu
O alimento o carinho
E tudo que recebeu
Amor e educação
Também foi outro que deu

Ninguém vive e nem viveu
Sem do outro depender
O semeador semeia
Cultiva para colher
Os outros depende dele 
Pra poder sobreviver

Até pra ter profissão
Tem outros a interagir
Pra formar uma família
E para se divirtir
Tudo depende dos outros
No viver e no agir

A vida não tem sentido
Na sala do comodismo
Dividir com quem não tem
Sair do sedentarismo
São ações que nos ajudam
Destruir o egoismo

É uma troca constante
Feita sem se perceber
Um faz o outro recebe
Sem procurar entender
A vida é um labirinto
Confuso pra todo ser

Os outros são responsáveis
De fazer o funeral
De consolar a família
Em uma ação sepulcral
Na despedida do corpo
Em sua reta final.

HELENA BEZERRA.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

PERSEGUIÇÃO É ASSIM



Se a pessoa consegue
Um trabalho pra viver
Os marajás do poder
Com olho gordo persegue
Outros adeptos consegue
Os direitos derrubar
Quem lutou pra conquistar
Durante árdua missão
Vê outro passar a mão
Sem o suor derramar

São lutas pra conseguir
Um trabalho invejado
Tanto tempo trabalhado
Sem os esforços medir
Muitas noites sem dorrmir
Tentando aperfeiçoar
Estuda pra melhorar
O nível da profissão
Vê outro passar a mão
Sem o suor derramar

A crise está instalada
Aonde a corda se tora
Quem plantou já pulou fora
O pobre sofre lapada
A cúpula dar emboscada
Pra impostos arrecardar
E o que poder desviar
Sucateando a nação
Vê outro passar a mão
Sem o suor derramar

O ponto alvo a propina
Cada um com sua parte
Parece que virou arte
A alta da gasolina
O pobre guarda a buzina
Somente pra recordar
Nem pode acompanhar
O preço do botijão
Vê outro passar a mão
Sem o suor derramar

Pagar conta sem dever
Ah! negócio desgraçado
Quem tem salário minguado
É sangrado sem querer
Até se adoecer
Morre sem se consultar
Não há vaga pra internar
É triste a situação
Vê outro passar a mão
Sem o suor derramar

Se tudo que foi robado
Houvesse devolução
Mala,cueca calção
Fosse tudo despejado
Os cofres do nosso estado
Enchia até sangrar
Nem precisava tirar
Do servidor um quinhão
E outro passar a mão
Sem o suor derramar.

HELENA BEZERRA.