quinta-feira, 6 de maio de 2021

MÃES DESIGUAIS.

Mãe de primeira viagem

Do bebê é aprendiz

Chora se o filho chorar

Quando soluça ela diz

Beba água meu nenê

Que mamãe fica feliz.


Um amor absoluto

Brota do seu coração

Quanto mais atividades

Menas preocupação

Serve de manto pro filho

Enxerga na escuridão.


Convive inebriada

Na essência do amor

Mergulha num universo

Entre alegria e a dor

No meio termo da vida

Sente o peso do valor.


A cada filho que nasce

Faz elo de ligação

E no seu colo de mãe

Acolhe sem distinção

Afaga e acaricia

Pune tendo precisão.


Quando o filho está doente

Se sente preocupada

O sono não lhe visita

A noite fica assentada

Com a cabeça do filho

No seu colo colocada.


A mãe vocacionada 

Assume a bela missão

De lutar pra garantir

Saúde e educação

Para edificar a base

Deus dando a sustentação.


Como há desigualdade

Com mãe não é diferente

A de coração fechado

Nem emoção ela sente

Aborta e mata seu filho

E fica tranquilamente.


Outras aborta na rua

Filhos depois de criado

Pra tornasse delinquente

Muito novo viciado

Entra num buraco negro

Por ter sido abandonado.


E segue a lista de mães

Com vários comportamentos

Cresce na sociedade

Os índices de sofrimentos

Nós somos todos culpados

Destes acontecimentos.


Em cada comunidade

Fosse feito um mutirão

De uns ajudando aos outros

Onde houvesse precisão

Essa desgraça era extinta

Do meio da população.


Rezar é a solução

Intercedendo a Maria

A mãe de todas as mães

Para exterminar um dia

Com tanta desigualdade

Que a sociedade cria.


HELENA BEZERRA.