Mãe de primeira viagem
Do bebê é aprendiz
Chora se o filho chorar
Quando soluça ela diz
Beba água meu nenê
Que mamãe fica feliz.
Um amor absoluto
Brota do seu coração
Quanto mais atividades
Menas preocupação
Serve de manto pro filho
Enxerga na escuridão.
Convive inebriada
Na essência do amor
Mergulha num universo
Entre alegria e a dor
No meio termo da vida
Sente o peso do valor.
A cada filho que nasce
Faz elo de ligação
E no seu colo de mãe
Acolhe sem distinção
Afaga e acaricia
Pune tendo precisão.
Quando o filho está doente
Se sente preocupada
O sono não lhe visita
A noite fica assentada
Com a cabeça do filho
No seu colo colocada.
A mãe vocacionada
Assume a bela missão
De lutar pra garantir
Saúde e educação
Para edificar a base
Deus dando a sustentação.
Como há desigualdade
Com mãe não é diferente
A de coração fechado
Nem emoção ela sente
Aborta e mata seu filho
E fica tranquilamente.
Outras aborta na rua
Filhos depois de criado
Pra tornasse delinquente
Muito novo viciado
Entra num buraco negro
Por ter sido abandonado.
E segue a lista de mães
Com vários comportamentos
Cresce na sociedade
Os índices de sofrimentos
Nós somos todos culpados
Destes acontecimentos.
Em cada comunidade
Fosse feito um mutirão
De uns ajudando aos outros
Onde houvesse precisão
Essa desgraça era extinta
Do meio da população.
Rezar é a solução
Intercedendo a Maria
A mãe de todas as mães
Para exterminar um dia
Com tanta desigualdade
Que a sociedade cria.
HELENA BEZERRA.