segunda-feira, 30 de maio de 2022

UM ANO DE ORDENAÇÃO

Determinado por Deus

Um sonho foi realizado

Há vinte nove de maio 

Do ano próximo passado

Valci Queiroz Belarmino

Foi pelo bispo ordenado.


Para serviço da igreja

Sob a imposição das mãos

Do bispo Dom Mariano

Na presença dos irmãos

Em Marcelino Vieira

Deu de presente aos cristãos..


O estágio de diácono

Foi na área pastoral

Município Antônio Martins

Conquistou o pessoal

Voltou pro mesmo setor

Depois do presbiteral


Santo Antônio de Marcelino

Criou e deu de presente

A santo Antônio também

Um sacerdote excelente

Seu lema evangelizar

Cultiva diária mente


Inaugurou a paróquia

E o propósito assumiu

De configurar-se a cristo

Com muita fé conseguiu

As ovelhas do rebanho

Um ano já conduziu.


Quem estão de parabéns

São todos paroquianos

Com este amável presente

Que partilha até os planos

Nossa paróquia precisa

Dele aqui por muitos anos.


De HELENA  BEZERRA.


 


UM MAL ENTENDIDO.

 Pra ajustar documento

Suzana teve que ir

Numa agência bancária

No caixa foi inserir

O cartão e precisou

Do dedo pra emitir


De tanto ela bulir

Mexer pra lá e pra cá

A tal da biometria

Num mostrava nem siná

Nisso a Suzana já tava 

Da caxa bozó pra lá.


Mandavam ela esfregá

O dedo no seu cabelo

Também passava no alcol

Da mão ao o cutuvelo

Porém nada dava certo

Parecia um atropelo.


Pensou que era desmantelo

Das máquinas se afastou

Um operáro do banco

A ela orientou

Entrar pro atendimento

Que logo funcionou.


Quando a porta girou

Foi a primeira a entrar

Tirou senha e foi direto

A sua estora contá

A  atendente uviu tudo

E começou ageitá.


Pediu senha pra entrá

E respirou calmamente

Espantada com o valor

Dá conta na sua frente

Disse a senhora é a única

Que chama atenção da gente.


Ofereço plenamente

Uma boa aplicação

Onde rende seus valôres

É só prestar atenção

Os detalhes passo a passo

Faço orientação.


Entre o sim e o não 

A dúvida funcionou

Ela saiu indecisa

A atendente marcou

A opção pelo sim

Mas tarde o mundo girou.


Em casa ela precisou 

De uma compra fazer

Mandou passar o cartão

Sustousse ao aparecer

Sinal vermelho na tela

Aí começou tremer.


Faltou a voz pra dizer

Meu ricurso foi robado

Sufri para conseguir

O meu dineirim  guardado

Minha batalha foi grande

Deixar de comprar fiado.


Não tinha nem armunçado

Convidou um filho seu

Bote o carro na istrada

Vou saber o que se deu

Aquela dona do banco

Mexeu dinheiro meu.


Mãe o que aconteceu?

Meu fi foi a atendente

Cuno viu a minha conta

Espantou-se cegamente

É hoje que o cocó pia

E ela vai dar conta a gente.


Pensou que eu era demente

E mexeu nos meus tostão

Vou sair daquela agência

Lá é cheia de ladrão

Mas quem pensar que sou besta

Vá fazer besta do cão.


Corra com disposição

Pra achar aberta a agência

Mais incontraro feixada

Fartou toda pacieñcia

Bateu na porta e ninguém

Prestou a ela assistência.


A porta da emergência

Tava no momento aberta

Ela penetrou gritando

Cadê aquela Roberta

Qui retirou meu dinheiro

Veio o sinal de alerta.


Quem erra tombem concerta

Um grave erro ocorreu

Não dei o consentimento

Ela por si resolveu

Eu quero na minha conta

Todos os recursos meu.


Ela não apareceu

Mas pediram paciência

Vamos explicar a senhora

Ela fez com competência

Aplicou o seu dinheiro

No melhor desta agência.


Ela teve resistência

Mas procurou entender

Depois da explicação

Disse eu quero receber

O custo da gasolina

Que gastei pra resolver.


Tombem quero exclarecer

Aqui eu não venho mais

A decepção foi grande

Pois isso nunca se faz

Um não trocado num sim

Partiu de dentro de mim

Uma sensação voraz.


Por HELENA BEZERRA.






Q




segunda-feira, 2 de maio de 2022

MOTE: QUANDO PENSO TUDO ESTAR PERDIDO| SURGE UM FOCO DE LUZ E ESPERANÇA.

 Apelei para ter um ganha pão

Ganhei ovos deitei uma galinha

Deu cafife matou a coitadinha

Sobrou outra só deu pro gavião

Um amigo viu a situação

Disse aqui o fedor é quem avança

Minha fossa encheu chega balança

Limpe e tenha um trocado garantido

Quando penso que tudo está  perdido

Surge um foco de luz e esperança


 Outra vez inventei de ir pescar

Muito cedo ao romper do arrebol

Com uma vara uma isca e um anzol

Em pouco tempo senti o engatar

Muita força botei pra arrastar

A traíra na minha mão avança

Derramei sangue, chorei igual criança

Demorou nas ali fui socorrido

Quando penso que tudo está perdido

Surge um foco de luz e esperança


Pra vender picolé fui convidado

Em toda casa saí oferecendo

No fim do dia já tinha alguém devendo

Pra prestar conta fiquei aperreado

Fui cobrar me fizeram ameaçado

Foi cruel os efeitos da cobrança

Mas na volta encontrei uma aliança

E com ela meu débito foi vencido

Quando penso que tudo está perdido

Surge um foco de luz e esperança.


Já cansei de lutar e desistir

Meu apelo é a santa providência

Cada causa tem sua consequência

O sofrimento consegue me ferir

Só espero o período de partir

Num transporte que tenha confiança

Na chegada passar pela balança

Dos pecados ser todo absorvido

Quando penso que tudo está perdido

Surge um foco de luz e esperança.

Mote de Zé  Zé Bezerra, glosado por Helena Bezerra.