terça-feira, 21 de dezembro de 2021

DESEJO UM NATAL ASSIM.

               

              


Jesus espalhando bênçãos

Em todas as gerações

O amor se apoderando

De todos os corações

E a partilha exclusiva

Nas mesas das precisões.


O espaço de Jesus

Por nada seja invadido

Todo seu ensinamento

Ninguém tenha esquecido

 Agradecer todo dia

Cada momento vivido.


Exploração excluída

Do setor comercial

Cada pisca represente

A estrela divinal

Iluminando o caminho 

Do presépio do natal.


Famílias se reunindo

Junto a mesa do perdão

Com o diálogo presente

Estimula a decisão

De descartar as intrigas

Trocando por união


Natal que o papai Noel

Dê vez a criança pobre

Toda mesa seja farta

Onde o alimento sobre

E no momento da súplica

Todo joelho se dobre.


Natal nascendo no povo

Pra  semear humildade

Amor ,paz e alegria

Compreensão,amizade

E um farol indicando

O caminho da verdade.


Natal que o ser humano

Se liberte do facismo

Da ganância, da miséria

Do ódio e do egoísmo

Da inveja e da preguiça

Do vício e do consumismo.


Vivendo o natal assim

Com a vida renovada

Todo dia é um natal

A alma é alimentada

Com a palavra divina

E a hóstia consagrada.


DE HELENA BEZERRA.




sábado, 11 de dezembro de 2021

GRATIDÃO DE CRIANÇA.

                       

                      


 Num espaço pequeno abarrotado

O calor expelindo ao meio dia

Num evento festivo dedicado

Aos fiéis consagrados a Maria.


Entre todos surgiu uma criança

Por incrível que seja me procura

Com olhar atraente e a voz mansa

Quero água pra me servir de cura .


Deixei tudo para servir a ela

Em recompensa ganhei o amor dela

Agradecendo de todo coração


Bem feliz retornou ao seu lugar

E uma pétala de rosa veio me dar

Senti a prova da pura gratidão.

HELENA BEZERRA.

HINO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO(padroeira do tamanduá)

                

                         

   Pelas graças vividas saudamos

   Com prazer a nossa padroeira

   Imaculada virgem Conceição

   Soberana e medianeira.

          (Refrão)

Pelo sonho de uma devota

Apalavra de Deus germinou

Na família e na comunidade

Esse sonho se concretizou.


A esperança e a fé movimenta

Este povo pela oração

Que aplaude com muita alegria

Virgem santa fiel Conceição


O local da capela é sagrado

Pelos feitos da eucaristia

O primeiro sacrário nasceu

Nas entranhas da virgem Maria.


Dois mil e treze ficou registrado

Na história do Tamanduá

A capela no cume da serra

Atraindo fiéis a rezar.


Autora; HELENA BEZERRA.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

ALTERAÇÃO DA CANÇÃO EXILO .



Minha Pátria tem carência

No setor de educação

Seus filhos clamam pedindo

Pra melhorar a nação

Mais direitos aos professores

Ensino de qualidade

Melhora a situação.


Meu país não merecia

Viver pedindo clemência

Pátria de tantos valores

Ser vítima da negligência


Minha Pátria tem riqueza

Terra fértil e produtiva

Água doce em abundância

A natureza estar viva

Sofrendo devastação

Se torna improdutiva.


Os rios são poluídos

Os pássaros em extinção

O canto do sabiá

É trancado na prisão

Meu Jesus misericórdia

Da nossa situação.


Letra da canção transformada por HELENA para atender um pedido da Escola.




 SONETO: O RACISMO

Como pode o Brasil ser hospedeiro

De três raças cruzadas em sangue e cor

Desigualdade é perfil do brasileiro

Que discrimina por falta de amor.


A raça negra viveu em cativeiro

Subordinada por seu superior

O passado é presente no viveiro

Onde habita a herança do terror.


Por mais forte que seja o preconceito

Cada vítima reage do seu jeito

E os culpados?Sem uma punição.


Há longo tempo este mal se perpetua

Se alimentar o problema a culpa é sua

E só piora o progresso da nação.

Poetisa e cordelista; Helena Bezerra.


 ACRÓSTICO RIMADO,EM HOMENAGEM AO POETA ANTONIO FRANCISCO.


Antonio Francisco poeta excelente

Naturalizado no nosso nordeste

Tem muita bagagem passa em todo teste

O povo que assiste quer ver novamente

No palco da rima não falta repente

Isso ele consegue sem titubear

Ora fica andando sem querer parar

Faz da poesia mundo colorido

Recita, declama, verso produzido

Armazena tudo para disparar

Na trilha do tempo faz conexão

Constrói os cordéis para declamar

Igual um canário voando o sertão

Seu estilo é sempre de um beira-mar

Com sua poesia  retrata a nação

O mestre poeta vamos respeitar

Autora:Helena Bezerra..


 

sábado, 25 de setembro de 2021

 Mote:ROSA RÉGIS FAMOSA CORDELISTA-FAZ SUCESSO JORRANDO POESIA


A cordelista nasceu no jerimum

Paraíba seu berço e seu estado

Muito jovem saiu do chão amado

O diferente pra ela era comum

Seu coração perdoava qualquer um

Em Natal fez a sua moradia

O seu curso primeiro economia

No viver descobriu que era artista

ROSA RÉGIS FAMOSA CORDELISTA

FAZ SUCESSO JORRANDO POESIA.


Mergulhou na piscina do cordel

Descobriu seu talento verdadeiro

Na COSERN ganhou muito dinheiro

Administrava cumprindo seu papel

No seu dedo honrava seu anel

Sua mente apagava e acendia

Indicando a fazer Filosofia

Ela fez por ser muito otimista

ROSA RÉGIS FAMOSA CORDELISTA

FAZ SUCESSO JORRANDO POESIA.


Sua arte explodiu como um trovão

Teve apoio e foi reconhecida

Ganhou prêmios venceu foi aplaudida

Na ANLIC prestou sua gestão

Ela é membro de associação

De poeta que vive e que vivia

Tem um porte formado de alegria

Com poemas matutos forma lista

ROSA RÉGIS FAMOSA CORDELISTA

FAZ SUCESSO JORRANDO POESIA.


Autora:Helena Bezerra.

25-09-21.


 

                      PIZZA  LITERÁRIA

Emília-Entro para anunciar

            Convido também pra ver

            Uma pizza literária

             Só não serve pra comer.


Narizinho-Eu também quero dizer

                 Que minha satisfação

                 É pegar coisa do alto

                 E guardar no coração.


Pedrinho-Saí do sertão

                Não por vaidade

                Tenho liderança

                Na minha cidade.


D.Benta-Na minha idade

               Sou bem respeitada

               Contando histórias

               Para criançada.


V.Sabugosa-Nesta sabugada

                    Eu fico sabido

                    Pois o meu futuro

                    Está garantido.


Tia Anastácia-Já tenho sofrido

                       Mas quero dizer

                       Só come pirão

                        Se aprender ler.


Cuca-           Pelejo pra ser

                     Mais obediente

                      Detesto quem faz

                      Fuxico da gente.


T.Barnabé-Estudo é semente

                  Pra se cultivar

                  Perdi minha vida

                  De tanto fumar.


Autora: Helena Bezerra-s25-09-21.

               

 SETEMBRO AMARELO 


Setembro deu uma alerta

A toda população

Mostrando a cor amarelo

Como sinal de atenção

O suicídio entre os jovens

Por causa da depressão


Noventa e oito por cento

Dos casos eram curáveis

Por isso eis a campanha

Feita pelos responsáveis

Para combater o mal

Voltando as vidas saudáveis.


ABP representante

Oficial da campanha

Realiza parcerias

E a sociedade ganha

As informações avança

E o pessoal acompanha.


Pela defesa da vida

O Brasil entra em ação

Se agrega na campanha

Dar toda orientação

Sobre a doença do século

A maldita depressão.


Se o desânimo atacar

E o sono tiver sumido

O peito angustiado

Não fique desiludido

Corra atras da medicina

Que seu mau é combatido.


Divulgação é a chave

Primordial da campanha

Para evitar suicídio

Uma reação estranha

Na luta do salva vidas

Até Jesus acompanha.


A morte por suicídio

Merece ser evitada

Política e religião

Cada uma é convidada

Lutar a favor da vida

De forma organizada.


Não seja só em setembro

Esta preocupação

Avance nos outros meses

A conscientização

Toda família precisa

De muita informação.


Autora:Helena Bezerra.

Frutuoso Gomes-RN 25-09-21.




terça-feira, 21 de setembro de 2021

 Mote: NÃO SOU PROFANO NEM SANTO

           HUMANO É ISSO QUE SOU.


Não sou crente nem ateu

Não gosto de ajudar

Não prefiro maltratar

Não tiro do que é seu

Não ligo se alguém sofreu

Não me peça que não dou

Não atendo quem ligou

Não faço mal eu garanto

Não sou profano nem santo

Humano é isso que sou.


Não faço alguém sofrer

Não falo mal de ninguém

Não dou cartaz a quem tem

Não consigo aborrecer 

Não sinto nenhum prazer

Não invejo quem lucrou

Não vibro pra quem ganhou

Não me aqueto num canto

Não sou profano nem santo

Humano é isso que sou.


Não trabalho pra viver

Não ligo quem me dedura

Não vivo sem a cultura

Não publico sem vender

Não consigo agradecer

Não sei quem me ajudou

Não demonstro quem eu sou

Não sei onde erro tanto

Não sou profano nem santo

Humano é isso que sou.


Não bebo porque não quero

Não fumo porque não gosto

Não peço e nem aposto

Não tiro uma nota zero

Não desisto e nem espero

Não respondo quem gritou

Não vou rir de quem chorou

Não alarmo nem espanto

Não sou profano nem santo

Humano é isso que sou.


Não chego pra ajudar

Não rezo pra quem morreu

Não visito quem nasceu

Não desisto de julgar

Não sei o que é amar

Não curto o que alguém postou

Não divido o que sobrou

Não fofoco isso eu garanto

Não sou profano nem santo

Humano é isso que sou.

Mote de ZÉ BEZERRA

Glosa de HELENA BEZERRA.









segunda-feira, 23 de agosto de 2021

COMODISMO E SOLIDARIEDADE

 

O despertar era ouvindo

Ao amanhecer do dia

Transmitido pelo rádio

Programa de cantoria

Aquelas vozes sonoras

O meu coração enchia.

            

Cada canção que ouvia

Com rapidez decorava

Ficava balbuciando

Quando na roça chegava

Sem errar nenhuma estrofe

A mesma canção cantava.

               

O que me alucinava

Chamando minha atenção

Impulsionou-me a ler

Foi grande a satisfação

Na descoberta de nomes

Em um cordel de cancão.

                   

Com esforço e atenção

Desenvolvi a leitura

Quando descobria um verso    

Gritava em toda altura

Decorava e repetia

Sem entender de cultura.

         

Sempre fazia mistura

Da cartilha e o cordel

Matutava a diferença

Olhando aquele papel

A dúvida ninguém tirava

O desgosto era cruel.

              

Desenhava com pincel

As figuras que gostava

Pra cada uma escrevia

Aquilo que combinava

Ensinava e aprendia

No caderno registrava.

              

A rima associava

Com o som da cantoria

O desejo de aprender

E cantar no outro dia

Imitando os cantadores

Era isso que fazia.

 

Uma paixão que ardia

Saía do coração

Sentia entusiasmo

Com a maior sensação

De fazer versos rimados

Só na imaginação.

 

Por força da emoção

Deu vontade de fazer

A minha primeira estrofe

Movida pelo prazer

Porque a mente mandava

A minha mão escrever.

 

Quando terminei de ler

Fiquei sem acreditar

A musa da poesia

Chegou pra me visitar

Guardei aquele segredo

Sem coragem de mostrar.

 

Resolvi apresentar

A quem tinha entendimento

Aprovado  plenamente

Vibrei de contentamento

Funcionou como tônico

No centro do pensamento.

 

Ali nasceu meu talento

E o gosto de escrever

Nas entrelinhas da vida

Guardava pra não perder

Depois fazia o registro

Só eu que podia ver.

 

Demorei a entender

O que era poesia

Como portadora dela

Sua presença não via

Mas um toque inspirador

A minha mente sentia.

 

Aproveitava e fazia

Alguns versos inspirados

Produzia umas quadras

Colocava nos guardados

Com a expectativa

De ver todos publicados.

 

Mantinha todos guardados

Ia escrevendo juntando

Alguns foram extraviados

Outros a traça cortando

Reunir todos num livro

Sempre vivia sonhando.

 

Resolvi ir colocando

Em um baú de madeira

Todas minhas produções

Era grande papeleira

Sem estímulo suspendi

Parei a minha carreira.

 

A ferrugem fez sujeira

Atrapalhou minha mente

Quando a vontade chegava

Escrevia novamente

Rasgava e jogava fora

Coisa de quem tá doente.

 

A poesia presente

Sentia depois passava

O tempo passou levando

Aquilo que me privava

Voltei escrever gostando

E o baú abarrotava.

 

As vezes até chorava

Pela grana tá distante

Para investir num livro

Que planejava constante

E timidez não deixava

Levar o projeto avante.

 

Tudo mudou num instante

Que uma neta encontrou

O baú de tampa aberta

E a notícia espalhou

Até na própria família

Uma surpresa causou.

 

Alguém se manifestou

Vendo aquela produção

Convidou toda família

Fez uma reunião

Para reunir num livro

Foi unânime a decisão.

 

Com aquela aceitação

E compromisso selado

Formaram uma equipe

Somente um escalado

Pra corrigir e deixar

Cada texto organizado.

 

Todo mundo interessado

Trabalhando com sucesso

Aonde existe união

Intensifica o progresso

Em curto espaço de tempo

Pronto para ser impresso.

 

Alguém que tinha acesso

A editora escolheu

O valor da impressão

Afetou quem escreveu

A família e os amigos

Esse recurso lhes deu.

 

A vitória aconteceu

Por força da união

A vida só tem sentido

Quando há a ligação

Com quem interessa e faz

Mudar a situação.

 

Ganhou a população

Com essa desenvoltura

A obra cordeliana

Enriqueceu a cultura

Na área de educação

Engrandeceu a leitura.

 

O cordel é a figura

Centrada na produção

A editora ampliou

Deixando uma perfeição

Concretizando a espera

Duma realização.

 

Faço recomendação

A todos agraciados

Pelo dom da poesia

Não sejam acomodados

Pra não sofrer como eu

Com os poemas trancados.

 

Os projetos partilhados

Tonifica a alegria

Elimina a timidez

Danifica a ironia

Cada obra produzida

Emana sabedoria.

 

A arte nos contagia

Com corpo e alma inquieta

As trilhas do pensamento

Induz anseio e afeta

Impregnando poesia

Na mente de um poeta.

 

Depois de alcançar a meta

E o livro publicado

Leitores e estudantes

Projeto realizado

Educação e cultura

Com o prêmio conquistado.

 Autoria de Helena Bezerra.

 

 

 

 

 

 

 


quarta-feira, 21 de julho de 2021

               MATUTO NÃO ASSUMIDO


Manezim  num aceitava

viver morano no mato

cono fez dezoito ano

foi pedir ao canidato

pra fazer seu documento

foi montado num jumento

chapéu de couro e sapato.


Resolveu tudo num dia

seno exposto a exigênça

seno para viajar

precisa  ter paciênça

e a eleição esperar

e o seu favor pagar

com muita eficiênça.


Ficou tudo combinado

cuno a eleição passou

foi pidir sua passage

teve a resposta num dou

entonse eu quero trabaio

o meno um quebra gaio

um disse ele indoidou.


Bateu nele uma revorta

transformano em corage

pidiu a um e a outo

o dinnhêro da passage

no ondo da aviação

se dispidiu do sertão

e siguio sua viage.


Foi isbarrar im são Paulo

mais de três dias passou

infado,fome e cansaço

tanto lhe incomodou

foi na mira dum amigo

que disse te dou abrigo

mais a comida num dou.


Aqui é tudo difice

só fica se trabaiá

tou indo pro meu sirviço

só a noite vou vortá

corra atrás você tombém

qui ninguém é de ninguém

vá aprender se virá.


Ele num tinha noção

do qui pudia fazer

botou a bolsa no chão

cumeçou se arrepender

meu Deus! Eu vim inganado

morto de fome e cansado

sem ter nada pra comer.


Ficou ali sem ação

no outo dia saiu

andano a pé pelas rua

nenhum cunhicido viu

rua a cima rua a baxo

a noite ficou debaxo

dum viaduto e drumiu.


Acordou na madrugada

siguiu noutra direção

pidia pra trabaiá

onde tinha construção

ninguém atenção lhe dava

há passos lentos passava

temendo recramação.


Assim foi duas sumana

todo dia procurano

sirviço e num incontrava

o dinheiro se acabano

 comprava um pão por dia

e a água qui bibia

Era economisano.


cono compretou um mês

chorava arrependido

há seu pudesse vortá

pro meu nordeste querido

lá sim é lugar de gente

aqui me sinto duente

pelo que tenho sufrido.


Um intregador de leite

qui todo dia passava

proguntou a manezim

se ele o acompanhava

a fazenda do patrão

tava fartanno pinhão

eu seno você topava.


Ele aceitou o convite

foi logo no bagageiro

pensava consigo Deus

tá usano este leiteiro

sem nada ser pranejado

ele foi apresentado

na casa do fazendeiro.


Dispôs de uvir o leiteiro

a manezim alertou

expôs a sua ixigênça

a precisão ajudou

ele aceitar tudo aquilo

permanecia tranquilo

e a trabaiá cumeçou..


Três mês de experiência

sem receber um tostão

a bóia era garantida

a dormida era no chão

só o domingo folgava

o dia todo lembrava

sua vida no sertão.


cono o praso foi vincido

começou a receber

o salaro todo mês 

agradecia por ter

começou a pranejar

uma forma de juntar

pra seu desejo vencer.


cumbinou com o patrão 

pra deixar dispusitado

na sua conta bancara

pesso qui deixe guardado

quero cuno for imbora

pruque eu num vejo a hora

de vortá pru meu estado.


Três ano sem tirá féras

todo dia trabaiano

mandou repará a conta

e viu qui dava sobrano

se prepará pra vortá

e a passage  comprá

o dia tava chegano.


Tudo certo agradeceu

ao leiteiro e ao patrão

se dispediu da fazenda

com um aceno de mão

e seguiu rumo a cidade

com muita felicidade

transbordando o coração.


Foi direto a uma loja

comprou primeiro a passage

relojo,roupas,calçados

comprou mala pra bagage

pra cada irmão um presente

um gravador bem potente

o suscesso da viage.


Cuidou da sua aparênça

em uma barbearia

usou um liforme novo

e bota preta macia

 cavanhaque bem cortado

uma ponxete de lado

e um raido na sintonia.


Cum três dias de viage

as duas da madrugada

chegou a casa paterna

a turma toda deitada

ele na porta bateu

abra qui aqui é eu

não  aguento massada.


Foi um fusuê danado

cum mistura de aligria

pruque num dava nutiça

a mãe chorano dizia

meu fio eu tanto chorava

só pruque eu me lembrava

qui você num existia.


Mãeê a cidade grande

é munto movimentada

o corre,corre da gente

ninguém tem tempo pra nada

é outo mundo lá fora

eu num vinha nem agora

mais dei esta cabeçada.


Chiava demais da conta

na casa quele chegava

era uma festa na certa

todo mundo admirava

munta cunversa bunita

inquanto passava a fita

qui o gravador tocava.


Mintia a todo vapor

e o povo acreditano

aqui é munto atrasado

vocês tão é se matano

lá é tudo diferente

desinvorve tanto a gente

a vida é só miorano.


Sem tistimunha de vista

toda mintira colava

disfazia dus parentes

nada ele combinava

por dentro a alma dizia

livra Jesus todo dia

da vida qui tu levava.


O preconceito é um prego

cravado no pensamento

rejeita até a origem

o berço do nascimento

Manezim sofre um bucado

com seu viver atrelado

no mundo do fingimento

Autora: HELENA BEZERRA..

 










              EFEITOS DA PANDEMIA


Com o Lockdown que houve

naquela localidade

a zona urbana  deserta

deu toda oportunidade

aos animais famintos

abandonar os recintos

pra ir até a cidade.


A noite se aproximava

uma senhora saía

como era de costume

caminhava todo dia

numa praça da cidade

pra manter a qualidade

da sua forte energia.


Entre as idas e vindas

quem veio ao encontro seu

um guaxinim ferozmente

o trajeto interrompeu

avançando contra ela

desferiu um soco nela

que no solo se estendeu.


Caiu em cima mordendo

suas carnes mastigando

ela indefesa  no chão

o bicho lhe devorando

o povo ficou parado

num recanto recuado

a cena observando.


A agonia invadiu

mas a fé prevaleceu

os ferimentos profundos

derramando o sangue seu

veio um espírito de luz

comandado por Jesus

e a mulher socorreu.


Entrou na luta ferrenha

a murro e a pontapé

o animal  agressivo

forte igual um jacaré

pata armada pra sangrar

o  homem pôde salvar

aquela mulher de fé.


A vida do animal

ali foi eliminada

a mulher foi socorrida

está sendo bem cuidada

o seu viver continua

até caminhar na rua

há riscos de emboscada.


Deixar o seu habitat

mesmo estando ruim

é atirar no escuro

com explosão de estopim

um alerta fica dado

para não fazer errado 

como fez o guaxinim.

Autora: HELENA BEZERRA.


terça-feira, 29 de junho de 2021

 

                         ARTE QUE ENCANTA


É uma literatura

que vem da antiguidade

nasceu fora do Brasil

pra nossa felicidade

chegou aqui pra ficar

e poder representar

a origem de humildade.


Literatura de cordel

vem seguindo a tradição

para vender os folhetos

penduravam num cordão

o poeta decorava

com muito prazer cantava

chamando o povo atenção.


cada folheto um causo

no verso metrificado

com trinta duas estrofes

esse era o combinado

tudo em forma de sextilha

e também a septilha

no cordel é colocado.


outra manifestação

que nos enche de alegria

o cantador repentista

momentaneamente cria

explora literatura

enriquecendo a cultura

no estilo cantoria.


poesia é a coluna 

que dar sustento a cultura

o poeta manifesta

tudo de literatura

quem for esperto aproveita

nada de cordel rejeita

no incentivo a leitura.

Autora: Helena Bezerra. 


    

                        SOLIDARIEDADE.


A solidariedade

Adere  na proteção

De fazer o bem ao próximo

Na hora da precisão

Satisfaz a quem precisa

E quem faz veste a camisa

De amar ao seu irmão.


A ação de ajudar

Enche a alma de bondade

É fazendo e recebendo

Ganhando felicidade

Distribuindo alegria

Entrando na sintonia

Do céu da fraternidade.


O mundo feito pra todos

É muito mal dividido

O egoismo a ganância

Tem muito contribuído

O muito nas mãos de poucos

E muitos ficando loucos

Sem o pouco garantido.


Quem tem sensibilidade

Vendo essa situação

Idealiza campanha

Organiza mutirão

Pedindo pra ofertar

É sentir amor brotar

No fundo do coração.


Educação é a base

Pra mudança acontecer

A família e a escola

Devem lutar para ver

O povo ser educado

Esperto e determinado

Batalhando pra vencer.


A esperança maior

É a classe estudantil

Mudar a regra do jogo

Requisitada por mil

A  nação está cansada

De viver sucateada

Gritando muda Brasil.

Autora: HELENA BEZERRA.



 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Mote: O NORDESTE SOLUÇA ANGUSTIADO COM SAUDADES DAS FESTAS DE SÃO JOÃO.


O sertão tá ferido totalmente

Palmo a palmo do corpo nordestino

É chegado o período junino

Comemorado de forma diferente

Não tem nada que tinha antigamente

Só a chuva que cai molhando o chão

Sertanejo está sem permissão

De comer na fogueira milho assado

O nordeste soluça angustiado

Com saudades das festas de São João.


Umas férias forçadas faz minar

Lágrimas quente na face do nordeste

Aquela voz que gritou cabra da peste

Emudeceu ou saiu deste lugar

As quadrilhas pararam de dançar

Mossoró atraía multidão

Trinta dias fazia animação

Só tem live pra não deixar parado

O nordeste soluça angustiado

Com saudades das festas de São João.


As cidades que mais se destacavam

Campina Grande vibrava no forró

Caruaru,Aracaju e Maceió

Suas festas juninas antecipavam

Era as bandas melhores que tocavam

Divertindo a presença do povão

Mossoró era palco de atração

Faz dois anos que tudo está parado

O nordeste soluça angustiado

Com saudades das festas de São João.


Se o CORONA for logo destruído

E o povo poder recomeçar

Nova vida pra nós irá brilhar

Cada sonho vai ser reconstruído

A saúde a ciência tem seguido

Para cura do povo da nação

A vacina será a solução

Quando o mundo for todo vacinado

E o nordeste será aliviado

Com a volta das festas de São João.

Escreveu : HELENA BEZERRA.

 

quinta-feira, 6 de maio de 2021

MÃES DESIGUAIS.

Mãe de primeira viagem

Do bebê é aprendiz

Chora se o filho chorar

Quando soluça ela diz

Beba água meu nenê

Que mamãe fica feliz.


Um amor absoluto

Brota do seu coração

Quanto mais atividades

Menas preocupação

Serve de manto pro filho

Enxerga na escuridão.


Convive inebriada

Na essência do amor

Mergulha num universo

Entre alegria e a dor

No meio termo da vida

Sente o peso do valor.


A cada filho que nasce

Faz elo de ligação

E no seu colo de mãe

Acolhe sem distinção

Afaga e acaricia

Pune tendo precisão.


Quando o filho está doente

Se sente preocupada

O sono não lhe visita

A noite fica assentada

Com a cabeça do filho

No seu colo colocada.


A mãe vocacionada 

Assume a bela missão

De lutar pra garantir

Saúde e educação

Para edificar a base

Deus dando a sustentação.


Como há desigualdade

Com mãe não é diferente

A de coração fechado

Nem emoção ela sente

Aborta e mata seu filho

E fica tranquilamente.


Outras aborta na rua

Filhos depois de criado

Pra tornasse delinquente

Muito novo viciado

Entra num buraco negro

Por ter sido abandonado.


E segue a lista de mães

Com vários comportamentos

Cresce na sociedade

Os índices de sofrimentos

Nós somos todos culpados

Destes acontecimentos.


Em cada comunidade

Fosse feito um mutirão

De uns ajudando aos outros

Onde houvesse precisão

Essa desgraça era extinta

Do meio da população.


Rezar é a solução

Intercedendo a Maria

A mãe de todas as mães

Para exterminar um dia

Com tanta desigualdade

Que a sociedade cria.


HELENA BEZERRA.


                               

segunda-feira, 26 de abril de 2021

O QUE TEM DEPOIS DA ELEIÇÃO?

 Tem promessas esquecidas

Tem muito sono perdido

Tem muito voto comprado

Tem pouco oferecido

Tem eleitor satisfeito

Tem  também arrependido


Tem confusão e intriga

Tem vitória tem derrota

Tem fuxico e desespero

Tem bolso que esborrota

Tem gente que fica lisa

Tem outros cheios de nota.


Tem os que fazem apostas

Tem os que acerta tudo

Tem os que vão pra cadeia

Tem quem seja linguarudo

Tem outros que perdem a vida

Tendo certeza de tudo.


Tem os que impõe as ordens

Tem os que vão aceitar

Tem o distanciamento

Tem quem pode aproximar

Tem quem  recebe dinheiro

Tendo outro no lugar


Tem político fraudulento

Tem projeto engavetado

Tem verbas errando destino

Tem contrato desviado

Tem tudo pra ser direito

Tem gente fazendo errado.


Tem gestor miraculoso

Tem partes se aproveitando

Tem o próprio bem-estar

Tem muita grana sobrando

Tem quem trabalhe pra ele

Tendo o salário atrasando.


Tem eleitor esperando

Tem eleição pra chegar

Tem politico projetando

Tem planos pra conquistar

Tem derrota pra quem perde

Tem vivas pra quem ganhar.


AUTORA : HELENA BEZERRA.




            SONETO: A MÁSCARA.

Um produto raro tornou-se legal

Pela descoberta do vírus CORONA

Em favor de vidas ele funciona

Junto ao álcool em gel evitando o mal.


A experiência foi bem aprovada

Ministério público logo decretou

A cara na máscara o povo atolou

E a população toda amedrontada.


A saúde em partes fez um mutirão

Distribuindo máscara como prevenção

Em plena estrada formando barreiras.


Todos atributos pela medicina

Ainda uso máscara tomando vacina

A fim de impedir mortes traiçoeiras.


produção de Helena Bezerra.


Afugenta todas, doenças virais

Junta ao álcool em gel,foram escolhidos

Pra lutar na guerra,vencer os rivais.


Todos os atributos pela medicina

Viu que usando máscaras ficam protegidos

Continue com ela depois da vacina.

Autora : HELENA BEZERRA.

  

ACUSAÇÃO E DEFEZA DO DINHEIRO

                  PC

Convidei a dona Helena

Mulher lá de Frutuoso

Irmã de seu Zé Bezerra

Um poeta bem famoso 

Pra falar sobre dinheiro

Do Brasil ao estrangeiro

Um assunto perigoso.

             HB

Muitas vezes inditoso

Quem vive em prol  de dinheiro

Persegue e é perseguido

Da ganância é hospedeiro

Afeta a capacidade

De produzir amizade

O ego é injusticeiro.

             PC

Eu trabalho o ano inteiro

E dou valor ao real

Sem ele não compro leite

Nem mesmo um quilo de sal

Por isso que eu preciso

Preocupar meu juízo

Fico até passando mal.

           HB

Dinheiro é ilegal

Sem o dono usufruir

Vem o bandido e assalta

E se a vida destruir

Em meio a ação brutal

Pra fazer o funeral

Aos outros tem que pedir.

              PC

Não quero aqui repetir

Mais é minha opinião

Não dou valor a assalto

Nem muito menos ladrão

Dinheiro trás esperança

Quem o tem paga fiança

Encontrando solução.

              HB

Dinheiro causa ambição

Dispensa paz e bondade

Não compra dose de amor

Não compra fidelidade

Não faz o dono feliz

Nem apaga cicatriz

Que fere a humanidade.

            PC

Você falou a verdade

Agora vou encerrar

Quem não gosta de dinheiro

Querendo pode me dar

Junte timtim por timtim

Por favor traga pra mim

Assim eu posso gastar.

             HB

Se eu pudesse mandar

Dinheiro não existia

Voltava a ser como era

A troca permanecia

Matava o egoismo

No fim do capitalismo

Reinava paz todo dia


Autores: PEDRO CESAR

E HELENA BEZERRA..


domingo, 7 de março de 2021

MULHER MERECE RESPEITO.

Quando Deus fez o projeto

De fazer a criação

Fez todos os animais

Pra depois fazer Adão

Viu nele a sua imagem

Com confiança e coragem

Pra assumir a missão.


Disse você é capaz

De todos denominar

Em seguida colocando

No seu devido lugar

Cuide das plantas também

Mas tem uma que ninguém

Pode se aproximar.


Ele recebeu as ordens

Assumia com rigor

Deus ficava observando

Aquele trabalhador

Do paraíso era dono

Fez ele cair no sono

Para sentir o amor.


Enquanto ele dormia

Deus tirou uma costela

Modelou uma mulher

Perfeita atraente e bela

Quando Adão acordou

De alegria chorou

De olhos fixados nela.


Em seguida disse Eva 

Eis minha cara metade

Deus abençoou dizendo

Faça um elo de amizade

Pois Eva significa

A mulher que chega e fica

É mãe da humanidade.


Foi um momento marcante

Quando Deus abençoou

Aquele lindo casal

Que ele mesmo criou

Vivam bem no paraíso

Façam uso do juízo

A maior prova de amor.


Depois que o inimigo

Invadiu o paraíso

O casal perdeu o rumo

Envenenou o juízo

Desobedeceu a Deus

E pelos pecados seus

Vivemos no prejuízo.

0

Deus puniu severam0ente

Pela desobediência0

Mas quando viu a mulher

Sofrer pela incompetência

De homem ignorante

Que massacrava constante

Agindo com exigência.


Deus misericordioso

Constantemente mostrava

Que a vida do ser humano

Com amor se completava

O homem não entendia

Da companheira fazia

Uma verdadeira escrava,


Deus ama tanto a mulher

Que encarnou-se em Maria

Para mostrar para o mundo

Que o que ele queria

Era igualdade reinar

Homem não discriminar

A mulher no dia a dia.


Não sei qual é razão

Do homem não entender

O valor de uma mulher

Que precisou pra nascer

E ser cuidado por ela

Ser também marido dela

E também dela depender.


Por isso vamos mulheres

O machismo arrebentar

O cruel feminicidio

Força pra  denunciar

Os salários desiguais

A sociedade faz

Estes crimes prosperar.


Em meio a morte de muitas

Mulheres que arriscaram

Morrer lutando pra ter

Direitos que não ganharam

Quem lutou muito não viu

No calendário surgiu 

A data que registraram.


Oito de março faz jus

A data que faz lembrar

As vítimas do sofrimento

Lutando para ganhar 

Redução na carga horária

Nenhuma funcionária

Tinha como suportar.


Mas a luta continua

Ninguém pode esmorecer

No conta gota da vida

Vai contando até encher

Os corações de amor

Retribuindo o valor

Que a mulher merecer.


Produzido por Helena Bezerra.


 









MELHORAR A SAÚDE É O CAMINHO.

A vida é o bem maior

Nosso dever é zelar

Quem já passou dos cinquenta

Procure se orientar

Não tome remédio atoa

Vá direto uma pessoa

Capaz de te medicar.


Indico Eleni Fernandes

Uma boa opção

Além das propriedades

De cada medicação

E a doença que cura

Tem também multe-mistura

Para a alimentação.


De reumatismo a coceira

Catarro e resfriado

Labirintite e mucosa

Frieira e dor de veado

Erisipela  e morrinha

Eleni tira de linha

Deixando os males curado.


Se a sinusite é crônica

E o fígado só a ferida

Os rins já paralisados

E a esperança perdida

Ela ainda dar um jeito

É sintonizar direito

Lá no seu saúde é vida.


Se o coração tá crescido

E suas pernas travadas

Os braços doendo muito

Articulações inchadas

Procure o contato dela

Que ligeiro ela revela

Como as peças são curadas.


As pessoas que se tratam

Ela dando indicação

Tem saúde regular

E boa alimentação

Gastando pouco dinheiro

Passa bem o ano inteiro

E tem maior duração.


Pressão alta ela orienta

Como fica regulada

Insônia é um tormento

Ela deixa controlada

Não tem droga seu remédio

Se encher de droga é um tédio

A vida é atormentada.


Quem não tiver informado

Desta importante riqueza

Procure entrar em contato

Minha vida é a certeza

A rádio tudo anuncia

Eleni indica e cria

Remédios da natureza.


Produção de Helena Bezerra.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

A PARTIDA DE EDIVAN DEIXOU SAUDADE PRA NÓS.

A vida é um dom de Deus
E a natureza auxilia
Ao ciclo desenvolver
 Quando a matéria é sadia
A cada dia crescendo
No meio desenvolvendo
A luta do dia a dia.

Toda família queria
Preservar um genitor
Mas precisa obedecer
Os desígnios do senhor
Ou cedo ou tarde é chamado
O espírito é separado
Da matéria pela dor.

Falo de um batalhador
Que sua vida viveu
Apostando no trabalho
Muitas funções exerceu
Trabalhou na educação
O papel de cidadão
Com respeito obedeceu.

Edivan  o nome seu
Filiação  Severino
E sua mãe Bernadete
Desde quando era menino
Gostava muito de ler
Estudar e escrever
Lutar com gado bovino.

As vezes entoava hino
Quando vinha do roçado
Casou construiu família
Sonhou ser advogado
Mas como não conseguiu
Um emprego adquiriu
Zelou por ser empregado.

Secretário preparado
Só chegava antes da hora
Mantinha ordem e respeito
Nem reclamava a demora
De tantas fichas fazer
Não dava nem pra saber
A hora de ir embora.

Trabalhou até por fora 
Para manter tudo em dia
Morreu e não alcançou
Sua aposentadoria
Porque não tinha idade
Com gosto fé e vontade
Sua função exercia.

Aos filhos sempre dizia
Estudem pra viver bem
Respeitem sempre o alheio
Só queira o que lhes convém
Isso meu pai me ensinou
A vocês agora dou
Este conselho também.

Venha aqui Lázara e Ywry
João Paulo, Wyry e Tefim
Honestidade é meu lema 
Quero que herdem de mim
Tenham Deus por companheiro
Meu conselho derradeiro
Pois tá chegando o meu fim.

O seu viver foi assim
Seu ciclo de amizade
Era de poucos amigos
Pra sua felicidade
José Augusto de paiva
Nunca lhe fez uma raiva
Só praticava bondade.

Se lá houver liberdade
Os dois estão se encontrando
Na mansão celestial
Jesus Cristo comandando
Da terra corta a raiz
Eternamente feliz
Sem tá se preocupando.

Adeus até não sei quando
A saudade é muito forte
Machuca toda família
Cada coração corte
Somente Jesus consola
As lágrimas no rosto rola
Com a malvada da morte.

PRODUÇÃO DE HELENA  BEZERRA.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

MOT: PAGAR SEM ESTAR DEVENDO É DIREITO VIOLADO.

 Quem esbanjou muita grana

Com luxo e divertimento

Garbou com poderamento

Em todo fim de semana

Ideia e ação sacana

Tudo antes planejado

O alvo o aposentado

Que está quase morrendo

Pagar sem estar devendo

É direito violado.


Viagens pro exterior

Não faltava na agenda

Investimento em fazenda

Gastava a todo vapor

Todo tipo de robô

No serviço era instalado

Os recursos do estado

Foram logo enfraquecendo

Pagar sem estar devendo

É direito violado.


A lei que assegurava

O fundo da Previdência

Entraram com providência

Uma borracha apagava

A cúpula toda aceitava

O projeto incriminado

Por ser bem remunerado

Quem estava defendendo

Pagar sem estar devendo

É direito violado.


Quem tanto contribuiu

Para aposentadoria

Trabalhava noite e dia

O direito adquiriu

Mais pouco usufruiu

O tempo foi o culpado

Andando descadeirado

As juntas todas doendo

Pagar sem estar devendo

É direito violado.


Os planos interrompidos

A farmácia cancelada

Alimentação regrada

Exames não concluídos

Os juízos poluídos

Com o salário minguado

O empréstimo renovado

O juro alto  crescendo

Pagar sem estar devendo

É direito violado.


Autoria da poetisa HELENA BEZERRA.

Frutuoso Gomes-RN.




quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

VOCAÇÃO SACERDOTAL NO LOGRADOURO NASCEU.

 

A vida é cheia de escolhas

Por isso aconteceu

Entre Edilza e Francisco

Um encontro que valeu

Entre troca de olhares

Um amor puro nasceu.


Quando se enamoraram

Já fizeram juramento

Honrar a fidelidade

No limite cem por cento

Numa marcha acelerada

Celebrou-se o casamento.


Edilza de Oliveira

Jurou ao noivo Francisco

Perante toda a igreja

Por ele em tudo me arrisco

Ele respondeu por ela?

Subo até num obelisco.


Logo no ano seguinte

Messias foi projetado

Entre sorrisos e sonhos

Receberam o resultado

Confirmando a gravidez

Deram a Jesus obrigado.


Para escolha do nome

Passaram uma semana

Pela contagem dos meses

Na soma ninguém se engana

Se for menino é Messias

E menina é Mariana.


Então no mês de dezembro

Mês que o salvador nasceu

A chegada de Messias

No mesmo aconteceu

Jesus se chama Messias

E Messias o nome seu.


A mãe servindo a capela

Levava ele novinho

Chorava desatinado

Ela arrumava um cantinho

Dizia meu Cristo Rei 

Proteja meu bebezinho.


Cresceu dentro da capela

Em todo lugar mexia

Quando a mãe reclamava

Ele chorando corria

Na casa de vó Ducarmo

Todo espaço preenchia.


João acobertava tudo

Chiquim era o defensor

Uma palmada em Messias

João é quem sofria a dor

Até hoje ele carrega

Este fardo de amor.


Recordando as travessuras

De Messias na capela

Padre Walter celebrando

Naquela noite tão bela

Ele entrou na batina

Escondeu debaixo dela.


O padre sentiu um susto

Quando topou no bolão

Quem estava presente riu

Com aquela arrumação

E o padre interrompeu

Aquele longo sermão.


Este esperto menino

Em tudo estava presente

Nos trabalhos da capela

Ficava muito contente

Até sua alma enchia

Vendo ela cheia de gente.


A sua vida infantil

Metade foi na capela

Na companhia da mãe

Dedicou-se tanto a ela

Que muitas vezes dormia 

Em um recantinho dela.


O povo do Logradouro

Sempre bem organizado

Na festa do padroeiro

Era tudo planejado

Messias com sete anos

No coral era engajado.


Babava olhando o teclado

As vezes ia escondido

Mexer nas teclas sozinho

Ficava enfurecido

Uma vontade daquela

Jamais teria sentido.


Quando tinha oito anos

O sonho realizou

Em uma celebração

Ele se aproximou

Do teclado e foi tocando

O eis-me aqui senhor.


Parece estória de fada

Mas é pura verdade

Se precisar eu convoco

Toda a comunidade

Pra prestar o testemunho

Com toda sinceridade


De Almino pra Pintada

Antonio Martins e Pinhão

Lucrécia e Frutuoso

Ia gente em lotação

Pra ver Messias tocando

Se formava multidão.


Assim Messias cresceu

Com ardor missionário

Fez primeira Eucaristia

Notava no seu diário

Assuntos da catequese

Contava tudo ao vigário.


Foram quatro sacramentos 

Que Messias recebeu

Serviu de tônico pra alma

Muito lhes favoreceu

Ouvir de Deus o chamado

Que disposto recebeu.


Respondeu dizendo sim

E demorou revelar

A sua amada família

Que não quis acreditar

Sua reação foi mista

Deu para rir e chorar.


Agora siga Messias

Que o Messias chamou

Um lugar no seminário

Jesus Cristo reservou

Para ser um sacerdote

Nosso Deus te abençoou.


HELENA BEZERRA.