O mundo é muito espaçoso
Acolhe sem exceção
O duro é ter se criado
A malvada exclusão.
A escola abre a porta
Pra receber os demais
Incluindo os diferentes
Para se tornar iguais.
O importante da vida
É o seu jeito de ser
Não é a forma do corpo
Que interrompe o viver.
Não existe o mais legal
O perfeito também não
A cor não significa
O que vem do coração.
O formato do cabelo
O corte e o penteado
Pode ser comprido ou curto
Liso crespo ou cacheado.
O que vale é o respeito
E a educação moral
Pois a balança da vida
Pesa todos por igual.
Todos no barco da vida
Com remador a remar
Até chegar o destino
Que o mesmo vai parar
Altos, baixos ,pretos, brancos
A vida é cheia de luz
O preconceito merece
Receber morte de cruz.
Quando falta a luz dos olhos
A alma faz enxergar
Você querendo ninguém
Vai ocupar seu lugar.
Aquele mais agitado
Merece ser acolhido
Cada tarefa vencida
Ter aplausos garantidos.
O cadeirante também
Deve ser bem destacado
Um carinho oferecido
É como um soro aplicado.
Fazer o outro feliz
Não tem preço nem medida
A cada desenvoltura
Cresce o gosto pela vida.
Zele com todo carinho
O filho do agricultor
Igual aquilo que é feito
Pelo filho do doutor.
Pra que discriminação
Que só causa dissabores
Bonita é aquela cor
Que ama todas as cores.
Autora; HELENA BEZERRA.