terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PENSAVA SER DIFERENTE


Em uma cidade grande
Saí para passear
Numa manhã de domingo
Um parente visitar
Um transporte alternativo
Fui num local esperar

Sem querer observei
Do local o movimento
A rua era muito estreita
Brusco  estacionamento
Passageiros na espera
Povoaram o calçamento

Era um mine comércio
Observei da esquina
Tinha uma boa demanda
Outros  fazendo  faxina
É  mão de obra pesada
No  posto de gasolina

Coisa  que  não se imagina
Uma  idosa  agitada
Dirigindo o seu veículo
Deu  uma brusca freada
Tossindo pra se acabar
Com  o catarro engasgada

Sem higiene a danada
Na sua blusa assuou
O seu nariz carregado
Pediu um bolo e pagou
Saiu comendo um pedaço
Deu sinal e viajou

Neste momento chegou
Aquele carro  esperado
Quando entrei  fui caindo
O motorista safado
Não esperava ninguém
Ficar no local sentado

Os passageiros agarrados
Pra  evitar de cair
Uns escorados nos outros
Correndo  risco de ir
No piso do carro velho
Para o roteiro cumprir

Quem precisava sair
Levantava da cadeira
Todas rasgadas fedendo
Cheias de terra e poeira
Os ferros  enferrujados
Era grande a quebradeira

Todos sentiam canseira
Num carro desconfortado
Por ser do interior
O  que pensei foi errado
Que na capital havia
Um trânsito organizado.

Helena Bezerra.











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