quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mote:NÃO PÔDE SE DEFENDER
DA FOICE DE CAETANA.

Quem pôde se defender
Do trabalho escravizado
Estudou foi diplomado
Gostava muito de ler
Criava pra escrever
Uma peça por semana
Não teve vida profana
Custava adoecer
Não pôde se defender
Da foice de Caetana

Se defendia do mal
Conversando com Jesus
Carregava sua cruz
Era muito natural
Tinha uma vida normal
Como pessoa humana
A terra pernambucana
Escolheu para viver
Não pôde se defender
Da foice de Caetana

Se defendeu de castigos
Que muita gente sofria
Sentia muita alegria
Juntamente com amigos
Nunca caiu em perigos
Duma classe desumana
Detestava  quem engana
E faz inocente sofrer
Não pôde se defender
Da foice de Caetana

Se defendeu da doença
Tomando muita vacina
Nesta terra nordestina
Viveu bem a sua crença
Brigava com a doença
Escorraçava sacana
Num inicio de semana
Sentiu seu corpo doer
Não pôde se defender
Da foice de Caetana

Essa doença profunda
Fez seu corpo esmorecer
Destruiu o seu viver
Adoeceu na segunda
Uma crise tão profunda
Não durou uma semana
Capital Pernambucana
Onde ele foi perecer
Não pôde se defender
Da foice de caetana

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