Neste doze de setembro
O suor corre na testa
O Catolé se organiza
Pra promover esta festa
É a quarta vaquejada
Que a comunidade atesta
Vamos fazer desta festa
Um palco de animação
Vaqueiros e boiadeiros
Lutem com disposição
Pra fazer deste lugar
O coração do sertão
Já se tornou tradição
Nas terras de Zé de Doca
Quando é no mês de setembro
Zé se organiza e coloca
Tudo pra servir ao povo
Da água até a pipoca
Muito cedo ele convoca
Gente pra participar
Desta grande vaquejada
Uma festa popular
Reativando a cultura
Do povo deste lugar
E manter esta cultura
De gado, cavalo e gente
Vai fazendo esta mistura
É a festa mais descente
Que o sertanejo procura
No fim da festa se apura
O que foi realizado
Do trabalho de vaqueiro
Ao tratamento do gado
Forró corrida e aboio
E o primeiro colocado
Tudo é bem organizado
Pela família de Zé
Trabalha antecipada
Em Jesus botando fé
Pra fazer a vaquejada
Deste sitio Catolé
Muito sedo está de pé
A equipe que organiza
Verifica os animais
Até no local que pisa
Do jequi ao fim da pista
Todo trajeto revisa
O vaqueiro hoje se veste
Mas seu talento guardado
Na corrida faz o teste
Por que é o sertanejo
Mais disposto do nordeste
É bom que se manifeste
Depois da sua inscrição
Visite a nossa barraca
Coma e tome um bom pifão
Pra poder derrubar boi
Puxando o rabo com a mão
Em corrida de Mourão
Tem bebedeira e forró
Pra fortalecer vaqueiro
Tem caldo de mocotó
E dançarino suado
Do pé até o gogó
Quando a mão aperta o nó
Só se escuta a quebradeira
Do boi caído no chão
Chega levanta a poeira
E as quatro patas mostrando
O vencedor da carreira
Conceição Aparecida
Protetora dos vaqueiros
E defensora da vida
Te pedimos urgentemente
Que proteja esta gente
Desta terra tão querida
Escreveu: Helena Bezerra
Frutuoso Gomes. 07/09/15
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