quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A LÍNGUA QUE CALUNIA





É perigosa e cruel
É amarga e venenosa
É triste e desconfiada
Vulnerável e perigosa
São falsas suas palavras
E muito pecaminosa

É fatal a sua ação
É companheira do mal
E na arte de criar
É único seu ideal
É estranho o linguajar
É um fusível letal

É pior que furacão
Virando pelo avesso
É um demônio iludindo
Pra mudar de endereço
É ferro furando solo
Provocando  estremeço

É ofensa é ameaça
A família destruída
É mágoa sem solução
Destruidora de vida
É o fermento do mal
Agindo como ferida

A língua que calunia  
Sangra estrangula e mata
Levanta falso excomunga
Aonde tem paz assalta
Impede viver feliz
Até a alma maltrata.

Autora Helena Bezerra.




 


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