Faço um convite sincero A todos apologistas Poetas e cordelistas Indo ao mundo virtual Pesquise em blog e jornal Viva sempre em sintonia Venha fazer companhia Curtir e apreciar E se poder comentar Um foco de poesia.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
VIVER COM FELICIDADE
Quem provar o prazer de ser feliz
Tem um auto domínio de fazer
O seu ego optar para viver
Desligado de vícios infeliz
No trajeto da vida sempre quis
Fazer bem ao próximo e procurar
Ser distante de quem prejudicar
Um projeto que educa e que ensina
Felicidade é semente que germina
No terreno que o dono semear.
Felicidade não é um instrumento
Que se vive a procura todo dia
Ela nasce no coração e cria
Uma forma de ser como fermento
Vai crescendo e chega a cem por cento
As ideias do próximo ajudar
No silêncio sem nada propagar
Nem apontar o que outro determina
Felicidade é semente que germina
No terreno que o dono semear.
Felicidade prospera onde tem
Coração transbordante de amor
Simplicidade fruindo com fervor
Sem sonegar o direito de ninguém
Os deveres compridos geram o bem
E o prazer de servir sem reclamar
Na palavra de Deus se basear
E transmitir para quem se contamina
Felicidade é semente que germina
No terreno que o dono semear.
Felicidade é sentir o coração
Bater forte na sua extremidade
No pulsar expulsar sua vontade
De servir a quem passa precisão
Fatiar dividindo o próprio pão
Com faminto sedento a esperar
Receber um bocado pra jantar
Recostado na ponta da esquina
Felicidade é semente que germina
No terreno que o dono semear.
Autora:HELENA BEZERRA.
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
DESPERDÍCIO DE ÁGUA
A água é vida
Merece cuidado
O povo estragado
Precisa mudar
Só tem três por cento
De água potável
Gasto incalculável
Tem que se frear
Falta consciência
Na humanidade
Derrama a vontade
A água tão boa
Comparam com lixo
Aquela usada
Desce a enxurrada
Formando lagoa
É o desperdício
E a poluição
Inutilização
De várias reservas
E o esgotamento
Afeta os vivos
Tornando cativos
Por falta de ervas
Torneira ligada
Água derramando
Mangueira jorrando
Água na calçada
Banho demorado
Com chuveiro aberto
Desperdiça perto
Duma tonelada.
A água servida
Ninguém aproveita
Todo mundo aceita
O líquido gastar
Sem limitação
Estão destruindo
E ela sumindo
Sem poder voltar
A água é vital
Já tem um alerta
Faltando na certa
Gente vai morrer
Sem ter uma gota
O mundo explode
Estica e não pode
Mais sobreviver.
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
AS ROSAS PERFUMAM A VIDA
Entre seres diversos apareceu
Um dotado das dádivas do divino
Sua vida atrelada no destino
Entre acertos e erros aconteceu.
Uma luz a brilhar resplandeceu
Seu perfil foi traçado com carinho
Toda pedra que tinha em seu caminho
Transformou-se em arbusto e floresceu
No momento que ela fraquejava
Uma força do bem lhes sustentava
Na vantagem e na sorte se saía
O galope do tempo acompanhava
Os espinhos da vida não furou
Essa rosa que cheira todo dia.
HELENA BEZERRA.
sábado, 24 de agosto de 2019
AS DORES DA REJEIÇÃO
Quando o ser humano nasce
Recebe uma proteção
Se dela fizer bom uso
Enriquece o coração
E Deus fica no comando
Apontando a direção
O cordel vai relatar
Um fato acontecido
Com um jovem muito pobre
Que vivia sucumbido
Somente da vizinhança
Ele era conhecido
Um dia foi a cidade
Ficou perto dum jardim
Lá avistou uma jovem
Colhendo flor de jasmim
Tão linda que apaixonou
O coração de Joaquim
Olhando aquela beleza
De súbito se arrepiou
E pela primeira vez
Seu coração apertou
Revestiu-se de coragem
E dela se aproximou
Interrogou-a dizendo
Você quer casar comigo?
Ela muito aborrecida
Disse fujo do perigo
Um homem pobre pra mim
É o pior inimigo
Com esta dura resposta
Conteve as lágrimas e saiu
O peito dilacerou-se
Pela dor que atingiu
O coração mergulhou-se
Na tristeza que sentiu
Vivia só meditando
A tamanha grosseria
De ter sido rejeitado
Porque nada possuía
O desprezo lhe afastava
Daquela que mais queria
Sem perder a esperança
Todo dia trabalhava
Só gastava o necessário
Sempre economizava
Investia na poupança
O pouco que lhe sobrava
Por ser muito confiante
Que um dia ia vencer
Jesus lhe favoreceu
Tudo passou a crescer
Na vida daquele jovem
Diminuiu o sofrer
O progresso evoluiu
O estudo cresceu mais
Rico em comportamento
Admirava os demais
Agradecia Jesus
E a educação dos pais.
Gostava de partilhar
Aos famintos alimentos
Cresceu em sabedoria
Cultura e conhecimentos
Agia com caridade
Combatendo os sofrimentos.
Nunca sentia atração
Quando via uma donzela
Pois não tirava da mente
Aquela mulher tão bela
Sofria por seu desprezo
Mais era louco por ela.
Um dia foi passear
Pelo shopin da cidade
Quando de súbito encontrou
Aquela que na verdade
Em uma década passada
Lhes tratou com crueldade
Ela o reconheceu
Foi logo dizendo assim
Hoje já estou casada
Meu homem cuida de mim
Ganha mais de vinte mil
Com você era meu fim
Quem vem da classe plebéia
Nunca se espera crescer
Se eu tivesse aceitado
A me casar com você
Talvez o que tu ganhasse
Não dava pra nós comer
O homem ficou ouvindo
Lágrimas no rosto descia
Era a mulher dos seus sonhos
Mas a ganancia impedia
Sufocava o coração
De quem tanto ele queria
Sem dizer uma palavra
Dali foi se retirando
Naquele mesmo momento
Um homem vinha chegando
Era o marido dela
E assim foi se expressando.
Meu patrão você aqui?
O prazer é todo meu
Esta é minha esposa
Presente que Deus me deu
E tu o homem mais rico
Que a América conheceu
Ao ouvir estas palavras
Ela quase desmaiou
Morta de arrependida
Ao marido perguntou
O que dissestes é verdade?
Com gesto ele confirmou.
Partilhou o que sabia
Da história do patrão
Meu bem ele era pobre
Teve uma grande paixão
E a moça não aceitou
Por ser ele um pobretão.
Ficou decepcionado
Com o que aconteceu
Não tirava ela da mente
Estudou muito e venceu
Dono de muitas riquezas
Mas mulher não conheceu.
Ela muito angustiada
Porém não quis revelar
Que a mulher era ela
Que não aceitou casar
Devido sua pobreza
Mandou-o se retirar
A vida ficou sem graça
O egoismo venceu
Não conheceu o amor
A matéria adoeceu
Depois da revelação
Com dois meses faleceu.
Enquanto o mundo girar
Em torno só do poder
Sem dar vaga para o amor
Se apoderar e viver
Indicando a cada um
Trocar o ter pelo ser.
Autora:HELENA BEZERRA.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
SONÊTO:NAS CORDAS DOS VENTOS
No embalo noturno fiz parar
O meu corpo cansado repousei
O enlevo do sonho aproveitei
A sensação ofuscante de voar.
No espaço sideral tentei chegar
Uma força astrológica impedia
Nenhum corpo celeste existia
Foi o vento que pôde me salvar
Na passagem as cordas agarrei
Lá do vácuo no impulso pulei
Na negritude daquela escuridão
Revirados,repuxos e batidas
Os efeitos causados nas decidas
Acordei escanchada num fogão.
produzido por: HELENA BEZERRA.
No embalo noturno fiz parar
O meu corpo cansado repousei
O enlevo do sonho aproveitei
A sensação ofuscante de voar.
No espaço sideral tentei chegar
Uma força astrológica impedia
Nenhum corpo celeste existia
Foi o vento que pôde me salvar
Na passagem as cordas agarrei
Lá do vácuo no impulso pulei
Na negritude daquela escuridão
Revirados,repuxos e batidas
Os efeitos causados nas decidas
Acordei escanchada num fogão.
produzido por: HELENA BEZERRA.
sábado, 29 de junho de 2019
INDO AO ENCONTRO DELA
Saí procurando ela
Na esquina da avenida
Na entrada na saída
Não tive notícia dela
Fui até uma viela
Onde tinha um barracão
Toda resposta era não
Outro destino tomei
Andei tanto que cansei
Sem obter solução.
Continuei procurando
Nos bares e nos cassinos
Homens,mulheres,meninos
Fui todos investigando
O que ia procurando
Saiu de circulação
Entrei até num salão
Só vi coisa de beleza
Senti minha alma preza
Com tanto trabalho em vão.
O rádio noticiou
Tá na universidade
Corri com velocidade
Por onde o povo ensinou
Falei com o diretor
Ele me deu permissão
Corrigi sala,salão
Diretoria,banheiro
Dela não tive roteiro
Tomei outra direção.
Voltei bem desenganado
Por não poder encontrar
Sentei na mesa dum bar
Chorando desesperado
Acendi um baseado
E tomei um bom pifão
Não tinha nem um tostão
Pra pagar esta despesa
Passei por baixo da mesa
E não dei satisfação.
Já quase desiludido
Entrei num aeroporto
Senti grande desconforto
Cabisbaixo arrependido
Andei que fiquei doído
Pedindo informação
E lá na recepção
Indicaram o rumo certo
Achei um portão aberto
Entrei até o porão
Lá eu fiquei espantado
Com latido da matilha
Resguardando a esquadrilha
Fiquei muito amedrontado
Olhava pra todo lado
Só via muito avião
Com a superlotação
Um comboio enfileirado
Com produto empacotado
Pra viajar pro Japão.
Descobri ela embarcada
Fiquei triste novamente
Agora com outra gente
Está vivendo entrosada
A maioria sem nada
Apela uma solução
E ela de avião
Viaja pro estrangeiro
Onde gera mais dinheiro
Nas ordens do capitão.
Helena Bezerra.
Saí procurando ela
Na esquina da avenida
Na entrada na saída
Não tive notícia dela
Fui até uma viela
Onde tinha um barracão
Toda resposta era não
Outro destino tomei
Andei tanto que cansei
Sem obter solução.
Continuei procurando
Nos bares e nos cassinos
Homens,mulheres,meninos
Fui todos investigando
O que ia procurando
Saiu de circulação
Entrei até num salão
Só vi coisa de beleza
Senti minha alma preza
Com tanto trabalho em vão.
O rádio noticiou
Tá na universidade
Corri com velocidade
Por onde o povo ensinou
Falei com o diretor
Ele me deu permissão
Corrigi sala,salão
Diretoria,banheiro
Dela não tive roteiro
Tomei outra direção.
Voltei bem desenganado
Por não poder encontrar
Sentei na mesa dum bar
Chorando desesperado
Acendi um baseado
E tomei um bom pifão
Não tinha nem um tostão
Pra pagar esta despesa
Passei por baixo da mesa
E não dei satisfação.
Já quase desiludido
Entrei num aeroporto
Senti grande desconforto
Cabisbaixo arrependido
Andei que fiquei doído
Pedindo informação
E lá na recepção
Indicaram o rumo certo
Achei um portão aberto
Entrei até o porão
Lá eu fiquei espantado
Com latido da matilha
Resguardando a esquadrilha
Fiquei muito amedrontado
Olhava pra todo lado
Só via muito avião
Com a superlotação
Um comboio enfileirado
Com produto empacotado
Pra viajar pro Japão.
Descobri ela embarcada
Fiquei triste novamente
Agora com outra gente
Está vivendo entrosada
A maioria sem nada
Apela uma solução
E ela de avião
Viaja pro estrangeiro
Onde gera mais dinheiro
Nas ordens do capitão.
Helena Bezerra.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
UM MATUTO FÃ DE POLÍTICO
Um
trabaiador da roça
Disposto qui
nem trator
Tinha uma
grande famia
Tudim era agricultor
Lutava a
sumana inteira
No sabo ia
pra feira
Saber de
tudo o valor
Cuma tem
gosto pá tudo
Ele sentia
paxão
Pelas
campanha pulítica
Pra dá sua
opinião
E o candidato
iscuiê
Pra seu voto
oferecê
No dia da
eleição.
No discorrê de
setenta
Uma campanha
estourou
O raido
contava tudo
E aquele agricultor
Seu candidato
iscuieu
Obrigava o
povo seu
Votar onde
ele votou.
Um dia ficou
sabeno
Que seu candidato
vinha
Inargurá um
açude
Que im outo
lugá tinha
Ele ficou
animado
Ramo trabaiá
drobado
Pra nós ir
essa festinha
A turma
ficou filiz
Deu pulo de
alegria
Até um ora
da tarde
O só quente
qui duía
Ninguém num quis
aimunçá
No sentido de
andá
O apetite
fugia.
As duas ora
partiram
Pra chegá antes
da ora
Quato légua
de distânça
Iam de
língua de fora
Serra a cima
serra abaxo
Ainda fizero
faxo
Dispôs do
dia ir imbora.
Tudo a pé
camiano
Cum sede fome
e suado
Os pés
iscorreno sangue
O coipo
istrupiado
A noite
iscuro trazia
Só tinha um
que dizia
Ou passeio
disgraçado.
Até que im
fim chegaro
Cumprino
todo trajeto
Era burburim
danado
Ninguém num
ficava queto
Com terra
solta e poeira
Formaro uma
barreira
Difice de chegar perto.
Se acomodaro
im pé
Um som roco
zuadano
E o pra lá e
pracá
Do pessoá isperano
Os candidato
chegá
E o cumilso
cumeçá
Era só
anunciano.
As dez da
noite lá vem
Estrondo
tremendo o chão
O povo paralisou
No mei da escuridão
Todo minino
chorava
E o besourão
baxava
Jogano terra e torrão.
De dento
dele saiu
Três ome de
palitó
Levantano a
mão po povo
Cum a tira
no gogó
Um começou a
falá
Dizia cuneu ganhá
Tudo aqui
vai ser mió.
Paima e viva
zuava
Tudo era
munto animado
Até qui
imfim falou
O candidato isperado
Ai houve foguetão
Preencheu o
caminhão
O povo
dipindurado.
Prometeu
tudo de bom
Energia,
água incanada
Trabaio pra
todo mundo
Impresto sem
pagar nada
Casa pra
quem nada tem
E cesta
básica também
Já está
assegurada.
O ome cum a
famia
Qui tanto se
isforçou
Para vê o seu canidato
Nem perto
dele chegou
Com a voz
rouca dizia
Estou
esperano o dia
Mode votar
com o sinhô.
Terminano o falatório
Disse ele
vamo negrada
A viagem é
munto longe
Tá munto
iscura a estrada
Coidado pra
num cair
Esperte pra
não drumir
É longe
nossa jornada.
Um Xeleléu
de pulitico
Disse vou
mandar deixar
Tem carro a
disposição
Pru eleitor carregá
O nosso
partido é forte
Tem gasolina
e transporte
A demora é
só falar.
Foi tanta
felicidade
Fluída
naquela hora
Uvino aquela
promessa
Maior ainda
a demora
A paciência
esgotou
Depois o
cara chegou
Se ageite
pra ir agora.
Lá vem vindo
o estremeço
Dum trator
véi de esteira
Uma carroça engatada
Incostou
numa barreira
O tratorista
abusado
Disse vão
bem agarrado
Que ainda
venho pra feira.
Cone imposição
ficaro
O bicho deu
arrancada
O engate era
três metros
Deixando bem
afastada
A carroça do
trator
A zuada do
motor
Estremecia a
estrada.
A voz do
home bradava
Como é bom
andar de carro
Se num fosse
meu pulitico
Nós ia
amassano barro
Purisso qui
dou valor
Vou morrer
seno eleitor
Quem falar dele eu amarro.
A estrada esburacada
Toda de mato
coberta
A cipoada na
cara
Deixava a
mundiça esperta
Maicava o
rumo e discia
E nouto morro subia
E o medo em todos aperta.
As sete hora
do dia
A viagem terminou
Batêro toda
puêra
Ninguém nada
recramou
Fôro tudim
pro roçado
O véio ficou deitado
Pruque num aguentou.
Os fi quiria dizer
Qui tava cum munto sono
Mais num tivero corage
Fôro trabaiá tombano
Uma ressaca daquela
Ninguém num esquece ela
Mesmo viveno cem ano.
Autora ;HELENA BEZERRA.
Autora ;HELENA BEZERRA.
segunda-feira, 3 de junho de 2019
DEBATE:PRESIDENTE E EDUCAÇÃO
Feriu a educação
Apunhalou pelas costas
Chocou a nossa nação
Desestimulou os jovens
Seguir sua vocação
P-É pra economizar
Dinheiro pros marajás
Educação é desastre
Estudo não satisfaz
Povo educado só presta
Para nos botar pra trás
E-Um país se desenvolve
Quando tem educação
Alimentando o progresso
Estimulando a nação
A gerar emprego e renda
Pravida do cidadão
P-Pobre não precisa estudo
Gastar com pobre é besteira
Só tem dado prejuizo
A política brasileira
Até no bolsa família
Eu vou dar uma rasteira
E-A educação precisa
De muitos investimentos
Para instruir os jovens
Que visam conhecimentos
Pra ter uma vida dígna
Frutos dos ensinamentos
P-O pior erro do mundo
Foi dar oportunidade
A pobre fazer ENEM
E entrar na faculdade
Até os negros tiveram essa
Essa oportunidade
E-país sem educação
Não há desenvolvimento
Tudo é desorganizado
Povo sem conhecimento
Vira massa de manobra
Nas mãos de sanguinolento
P-Os jovens são idiotas
Não tem pra que estudar
As verbas adquiridas
Tenho pra onde enviar
Educação é um verme
Só faz nos prejudicar.
E-Educação é a base
Que sustenta uma nação
Sem ela desaba tudo
O jovem perde a noção
É convidado a entrar
Na droga sem solução
P-A melhora do país
Já está no meu projeto
Um fuzil em cada casa
Já publiquei no decreto
Todos com arma de fogo
Do avô até o neto
E-Violência é combatida
Onde existe educação
Ensino de qualidade
É a melhor solução
Pra combater os corruptos
Que distroe nossa nação
P-Preciso de cortar gastos
Pra meu governo crescer
Saúde e educação
De verbas pode esquecer
Vou juntar muito dinheiro
Para me reeleger
E-Vou continuar lutando
Pra vê o povo educado
Com direitos e deveres
Cada um executado
Isso vem acontecendo
Em país civilizado
P-Político só tem vantagem
Quando é bem escolhido
Ai de mim se este povo
Fosse bem esclarecido
Mesmo fazendo chantagens
Ainda tinha perdido
E-Quero vê este país
Seus filhos valorizando
Excluindo o preconceito
A igualdade implantando
E o analfabetismo
Toda pesquisa zerando
Vou parar este debate
Já perdi tempo de mais
A minha ideia não muda
O que fiz ninguém desfaz
Bancar estudo pra pobre
Não são os meus ideais.
Por Helena Bezerra.
domingo, 21 de abril de 2019
Viver a páscoa é sentir
O amor se derramando
Cruzar com o sofrimento
De quem está precisando
Subir se for necessário
Descer a outro ajudando
Sentir o gosto da vida
É páscoa constantemente
Pedir e agradecer
É um dever do vivente
Que recebe e não conhece
O que Deus faz pela gente
Viver a páscoa é mudar
A sua capacidade
É partilhar é lutar
Criar círculo de amizade
Viver constante sentindo
O sabor da liberdade
Soltar um sorriso largo
A alma se alimenta
O coração se alegra
A fé é quem movimenta
O pensamento pra Deus
Que com certeza sustenta
Ajudar gente a ser gente
É uma renovação
Restabelece em ambos
O vigor da vocação
E agrega constantemente
A vida em libertação.
HELENA BEZERRA.
O amor se derramando
Cruzar com o sofrimento
De quem está precisando
Subir se for necessário
Descer a outro ajudando
Sentir o gosto da vida
É páscoa constantemente
Pedir e agradecer
É um dever do vivente
Que recebe e não conhece
O que Deus faz pela gente
Viver a páscoa é mudar
A sua capacidade
É partilhar é lutar
Criar círculo de amizade
Viver constante sentindo
O sabor da liberdade
Soltar um sorriso largo
A alma se alimenta
O coração se alegra
A fé é quem movimenta
O pensamento pra Deus
Que com certeza sustenta
Ajudar gente a ser gente
É uma renovação
Restabelece em ambos
O vigor da vocação
E agrega constantemente
A vida em libertação.
HELENA BEZERRA.
sábado, 30 de março de 2019
LENÇÓ DE NICASSA
Cumera tudo difice
Naquele tempo de outrora
Nicassa tinha um ticido
Qui durou mais duma hora
Pelejano prar cortar
Quage a tizoura num tora
Fêz um lençó qui midia
Três metro de cumprimento
Cum dois e mei de laigura
Só era munto caspento
No fri sirvia de capa
Pá tudo sinfiar dento
Era Nicassa e Nabor
Batailano todo dia
Tinha um bucado de fie
O de cumê consiguia
Mais o de vistir fartava
Praquela grande famia
O uso desse lençó
Já tava cum cinco ano
Nicassa por precisão
Na mente chegou um prano
De recortar o lençó
Grande pedaço de pano
Fêz uma cauça pá Chico
Um vistido pá Toinha
Uma camisa pá Neco
Uma saia pá Zefinha
Um caução pá putifá
Uma brusa pá Netinha
Foi tanta filicidade
E pulo de alegria
Um obrigado mamãe
Tão auto chega zinia
Botava roupa e tirava
Guardava e depois vistia
.
Toinha era mais filiz
Pruque já era mocinha
Nunca saía de casa
Pois vivia de caucinha
Feita de saco de açúcar
Ou de saco de farinha
Cum esse único vistido
Toinha se divirtiu
Foi pá novena,pá missa
Até canturia viu
Enum jogo de aigorinha
Um namoro adquiriu.
Toda vêz quela saía
Evitava se sentar
Os acentos tinha prego
E pudia ripuxá
O ticido do vistido
Quela tinha pá usá.
O coidado era maior
Cono o vistido lavava
Na sombra dum juazeiro
Um varal improvisava
Cumo já era fubento
O sol quente disbotava.
Toinha superou tudo
Essa crise foi imbora
Já conta mais de noventa
Guarda tudo na memora
O bom mermo é cunhecer
Ela contano a estóra.
HELENA BEZERRA.
Naquele tempo de outrora
Nicassa tinha um ticido
Qui durou mais duma hora
Pelejano prar cortar
Quage a tizoura num tora
Fêz um lençó qui midia
Três metro de cumprimento
Cum dois e mei de laigura
Só era munto caspento
No fri sirvia de capa
Pá tudo sinfiar dento
Era Nicassa e Nabor
Batailano todo dia
Tinha um bucado de fie
O de cumê consiguia
Mais o de vistir fartava
Praquela grande famia
O uso desse lençó
Já tava cum cinco ano
Nicassa por precisão
Na mente chegou um prano
De recortar o lençó
Grande pedaço de pano
Fêz uma cauça pá Chico
Um vistido pá Toinha
Uma camisa pá Neco
Uma saia pá Zefinha
Um caução pá putifá
Uma brusa pá Netinha
Foi tanta filicidade
E pulo de alegria
Um obrigado mamãe
Tão auto chega zinia
Botava roupa e tirava
Guardava e depois vistia
.
Toinha era mais filiz
Pruque já era mocinha
Nunca saía de casa
Pois vivia de caucinha
Feita de saco de açúcar
Ou de saco de farinha
Cum esse único vistido
Toinha se divirtiu
Foi pá novena,pá missa
Até canturia viu
Enum jogo de aigorinha
Um namoro adquiriu.
Toda vêz quela saía
Evitava se sentar
Os acentos tinha prego
E pudia ripuxá
O ticido do vistido
Quela tinha pá usá.
O coidado era maior
Cono o vistido lavava
Na sombra dum juazeiro
Um varal improvisava
Cumo já era fubento
O sol quente disbotava.
Toinha superou tudo
Essa crise foi imbora
Já conta mais de noventa
Guarda tudo na memora
O bom mermo é cunhecer
Ela contano a estóra.
HELENA BEZERRA.
sábado, 23 de março de 2019
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
A TIMIDEZ
Timidez é desconforto
Em várias situações
Impede os objetivos
E as realizações
De quem procura viver
Em outras repartições
Quem sofre de timidez
Procura sempre evitar
Contatos com os estranhos
Tem medo até de falar
Em qualquer um ambiente
Até o familiar.
Empobrece a qualidade
De vida no social
Se oprime se recusa
Causa trastorno mental
Acarreta prejuízo
Na vida profissional
Três tipos de timidez
Um situacional
Impede falar em público
Em todo e qualquer local
Treme o corpo perde a voz
Fica até passando mal.
O outro se torna crônico
Inibe as formas de vida
No convívio pessoal
Amigo lhes intimida
Estranho pior ainda
Machuca a alma abatida
Timidez proposital
Faz aumentar o sofrer
De si próprio tem vergonha
Dispensa de conhecer
Até o próprio parente
Bate a porta pra não vê
A timidez é um mal
Que precisa ser curado
Todo portador se sinta
Fortemente encorajado
Apostando em seu talento
Deixa a timidez de lado.
Helena Bezerra.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
PORQUE DISCRIMINAÇÃO?
Sendo
obeso se revolta
Quando alguém fita o olhar
Se for numa festa volta
Antes dela se findar
Odeia uma balança
O que mais cresce é a pança
Parece está estufado
Come sem moderação
Na sua concepção
Se acha discriminado
O homem que é poeta
Observa pensa e cria
Qualquer assunto interpreta
Desenvolve em poesia
Uns vive a vida cantando
Outros vivem declamando
Os seus trabalhos rimados
A maioria esquece
Que o poeta merece
Nunca ser discriminado
O drogado dependente
Da paz é destruidor
Desrespeita o ambiente
As vezes causa terror
Pede, engana e mente
Assalta e mata gente
Pelo vício é dominado
Se for tratado tem jeito
Mesmo mostrando respeito
É muito discriminado
O aidético está sendo
Pela saúde atendido
Quando ele fica sabendo
Que do vírus é atingido
Entristece e se agita
Sua mente fica aflita
Quando é examinado
O médico lhe faz feliz
Mas o povo encara e diz
Este está discriminado
Aquele que é bandido
Vive no mal apostando
Nunca se dar por vencido
Por isso vive esperando
Um golpe certeiro dar
Ao próximo prejudicar
Nunca se acha culpado
Um dia ele é destruído
Grita o povo enfurecido
Morreu um discriminado
A criança é obra prima
Do autor da criação
Merecida de estima
Amor e dedicação
Muitas são abandonadas
Por suas mães desprezadas
Aqui ou em outro estado
Trabalho tem sido feito
Pelejando pra dar jeito
A quem é discriminado
O professor é um ente
Diferente dos demais
Jesus sabe e ele sente
Fazendo encontro com pais
Dizem não posso ajudar
Ao meu filho estudar
Porque não sou preparado
Agüentem por favor
Até o governador
Faz ele discriminado
O matuto é agregado
De costume e tradição
Fala de terra e de gado
Gosta de tomar pifão
É rústico seu linguajar
Se por acaso estudar
Ainda fala errado
Tem professor que critica
Desse jeito o pobre fica
Na aula discriminado
O fumante é defensor
Dos males que o fumo faz
Prejudicado com dor
Afirma estou bem demais
Fumando muito e tossindo
E a fumaça cobrindo
Quem está aproximado
Quem toma vergonha deixa
Pois muita gente se queixa
Fumante é discriminado
O idoso representa
Uma história de vida
A muitos ele comenta
Minha existência é sofrida
Nada foi fácil pra mim
Já estou chegando ao fim
Por Deus eu sou castigado
Fico num canto sozinho
Ouço alguém dizer baixinho
Idoso é discriminado
Se você é portador
De uma deficiência
Já tem projeto a favor
O que falta é competência
Para o projeto exercer
E o deficiente ser
Em todo lugar tratado
Sem excluir seu direito
Mas sempre tem um sujeito
Que o julga discriminado
O pobre é excluído
No meio da sociedade
É taxado de metido
Perto de autoridade
Mesmo Lula lhe ajudando
Tem muita gente negando
Seu direito conquistado
Nos projetos sociais
O Bolsa custa demais
Porque é discriminado
A
mulher evoluiu
Na luta e no pensamento
Da cozinha ela saiu
Com marca de sofrimento
Quebrou cabresto e corrente
Lutou pra ser consciente
Mesmo fazendo zoada
Tirou macho do poder
Mas ele insiste em dizer
Mulher é discriminada
O cachaceiro é um traste
Sem vergonha e sem futuro
Desejam até que o craste
Pra não produzir impuro
No bar ele é um imundo
Na rua um vagabundo
Por todos ignorado
Em casa a mulher implora
Meu amor você lá fora
É
muito discriminado
A polícia militar
Mesmo sendo bem treinada
Uns começam criticar
Que sua luta é errada
Não usam educação
No momento da prisão
Prende até inocentado
Só faz assim diz o povo
Este policial novo
É todo discriminado
O negro tem um perfil
De lutar com perfeição
Pode se virar em mil
Mas não muda a opinião
E nem a compreensão
Do branco mal informado
Mesmo sendo um mestiçado
Abre a sua boca e diz
Aqui no nosso país
O negro é discriminado.
O homem agricultor
É repleto de esperança
Um inverno promissor
Aguarda com confiança
Planta antes de chover
Confia que vai colher
E muitas vezes dar errado
Procura uma solução
Cansado de ouvir não
Se acha discriminado
O homossexual
Na luta tem avançado
Vivendo como um casal
Por lei já foi conquistado
Adotar uma criança
No dedo por aliança
Mesmo sendo namorado
Sendo um ao outro fiel
Registrado no papel
Ainda é discriminado
O alfaiate é um ente
Que luta para agradar
Mede traça corta e sente
O gosto de costurar
Aceita fazer recortes
De roupa fina a esportes
Faz a dinheiro e fiado
Zela bem cada cliente
Mas tem um tipo de gente
Que o faz discriminado
Pra que discriminação
Quando só temos pai
Zombar do próprio irmão
Todo poderoso cai
Vamos unidos viver
A Jesus obedecer
Pra poder ser perdoado
Quem errou peça perdão
E diga de coração
Não sou mais discriminado.
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