Os impulsos pulsando intolerável
Deixa o corpo sem ter calma nenhuma
Anda, corre se arrisca não se apruma
Quando cansa respira incontrolável.
Pesadelos no sono insuportável
Os fantasmas das noites são tormentos
Um radar coletando os pensamentos
Pra guardar em depósito descartável.
Ao despertar vê o mundo ofuscante
Perambula como andarilho errante
Sem projeto sem plano sem destino
Fabricando roupagens esbagaçadas
Carapuça cobrindo as madrugadas
São produtos das mentes dos sem tino.
Criado pela poetisa Helena Bezerra.
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