terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

SONETO - A CHUVA

 Sem barulho subindo ao infinito

Vai a água formar nuvens escuras

No espaço se forma as estruturas

Dum monumento intocável tão bonito1


Sem projeto arquiteto nem perito

No tempo certo se liga o pisca alerta

O véu se rasga deixando a porta aberta

E a água desce no seu tempo finito.


A terra fica se desmanchando em riso

Com  o efeito da chuva no seu piso

É vitalidade pra toda a criação.


Se reveste a floresta de beleza

O pássaro canta saudando a natureza

E o profeta da chuva é o carão.


Poetisa- HELENA BEZERRA.

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