AUXILO EMERGENCIÁ
Pru caso duma duença
Acabou a paciença
O povo foi obrigado
Abadoná o siviço
Foi o maió ribuliço
Daqueles disimpregado.
Minino fora da iscola
Sem puder pidir irmola
Im casa sem merendá
Aluguel água e luz
Pesando cuma uma cruz
Sem grana para pagá.
O chefe pressionado
Pelos seus opusitoures
Tumou uma posição
Prumode os pobe ajudá
De três vez auxiliá
Foi uma pertubação.
Os pobi no celulá
Procura se informá
Lutava e nun risuvia
Oiava a televisão
Aquela informação
Uvia e num intindia.
Só intendêro paga
Cedo partiro pra vaga
Numa caxa federá
Gente passava da conta
A fila intortava a ponta
Na porta do hospitá.
Os protetor de saúde
Pidia meu povo ajude
Ficá du ôto afastado
Os pobi num intindia
A fila torta criscia
Todo mundu amuntuado.
Uns gritava eu quero vê
Quanto é qui vou recebê
Lá im casa é seis pessoa
Duas é mil e duzento
Somei é três e seicento
Minha ajuda é munto boa.
Outo dizia num é
Quevê pregunte a muié
Qui ela sabe ispricá
Amarre sua mascara
Qui a puliça num para
É só pra lá e pra cá.
Cuno o dinêro saiu
O fuá diminuiu
Correro para gastá
Cum move roupa e bibida
Outos de contra partida
Renovô o celulá.
As loja saiu lucrano
Quem recebeu comprano
Sem falá im prestação
Pulava de alegria
Gritava essa pandemia
Bom pra uns e outos não.
Ramo rezá um bucado
Pra quem já virou finado
E pra quem adoeceu
Agora peço a Jesus
Qui acenda sua luz
Livrano tudo qué meu.
Mais uma produção matuta
DE HELENA BEZERRA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário